sábado, 27 de dezembro de 2014

Um algo contagiante

Você canta as mesmas músicas para outra
Toca os mesmos ritmos
Sorrir como antes
Joga
pula
Cansa
Como mais um jogo da sua incrível vida de poeta.

No te demores,
o encanto não persiste
a proposta de uma vida livre
sem porta retratos,
não descompassa mais
não ferve mais o teu coração.

Esperando que o verão do seu sorriso nunca acabe,
fico entre a pérola e a espada.
Tente passar, o que estou passando
os versos são copiados
de um músico qualquer
na dúvida, de um carcará e outra rosa.

(Monique Ivelise)

Filha de um vento

Me disseram que era filha do vento,
mas faço um sopro aos ouvidos de quem tem medo.
Uma filha de momento,
que mexeria com as estrutura de um império
e conceberia a ironia nas mãos.
O que penso, senhores,
é a vontade de não mais sair quando me abalam.
Da linha de Iansã,
uma guerreira;
na verdade, uma lembrança de algo que nunca ocorreu.

Me disseram,
que bem manipulava o fogo ao meu favor,
a água ao meu coração,
a terra à minha semente.
Me disseram,
mas foram embora...
Era filha do vento,
mas encondo dele.

(Monique Ivelise)

domingo, 7 de dezembro de 2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Veneno

O que espero não é mais que centavos
O que você sente é o maior medo existente.
O que faço é virar as esperas.
Você, saí e pula dos dias.
Se saio é para dançar.
Você, para correr.

Você é a naja, que encanta outros olhos
morde e rasteja.
Sou antídoto do seu medroso veneno.
que lhe sufoca,
lhe prende
lhe afasta.

O que espero não é mais que centavos,

sábado, 15 de novembro de 2014

O meu preto te afasta

Meus pés ainda estão presos
meu corpo ainda se rende
a vontade do seu chicote
mata, guarda, prende e volta
prende, guarda, volta e mata

mata alguns sonhos
que são regidos a maestria dos tambores
sai ao ritmo de quem foge
mas não consegue sair
sai e volta, para encontrar-se com a morte
mesmo assim volta e mata as ilusões
sonha e foge

segue a linha da dança
e chora no asfalto
rasga o cabelo
na pretensão que seu sangue
não mais limpe seu choro
não deixe mais clara sua visão da vida
rasga o cabelo e chora na linha
dança nos espinhos
rasga o seu brilho
ao dar de si a sua carne
atrás da grande casa
rasga a memória
rasgam seu sexo
ainda rasgam seu cabelo

ainda dança em direção aos tambores
para encontrar a sua tonalidade
disfarçada nesses trechos
o sangue já não é visto
assim lhe guardam, lhe prendem e lhe matam.

(Monique Ivelise)

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Medos

Dói que se fosse ontem
o peito pulsa
a vontade se despede
a busca de imagem perfeita e serena

bate, e desperta um súbito desejo
de nada que seja previsto
de tudo que foi feito
uma mágica aos seus descontrolados medos

medo de fugir
medo de fingir
medo de ceder
medo de apanhar
medo de ganhar

os seus encantos,
os teus desalinhos
os seus profundos olhares
os teus mersos quietos
mersos mesmo

Dói adiante com a caça perdida
dói uma construção de sua figura
fique e se perda por aí
pois anedotas e dedicatórias não são pra qualquer um.

(Ivelise, Monique)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

I Stand Alone - Robert Glasper Experiment featuring Common & Patrick Stump

Cartão postal

Enquanto durante as noite revela teus segredos
Ao raiar do dia, tapa as palavras
como se fossem pequenos defeitos
que teus legiões nunca poderiam saber,
coisas que o fazem modelo de uma ideologia qualquer.


Em contramão, o meu peito se afasta
dança ao contrário da sua presença
esperando ter a coragem de ir embora.
Ainda fraco, um dia vai
pois não aguenta o teu medo internacional
Vai, querendo ficar
mas ainda vai.

Continuar será o seu destino?
Permanecer, a tua cruz?
Fique, o medo te acompanha.

(Monique Ivelise)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Pertences

Não tenho um dono
e nem espero mais que um copo d'água
não dá mais um sinal
de minha covardia
em verso e prova
de nada que me liga ao resto

passo adiante
na marginal
no mero acaso
não ser nada.


(Monique Ivelise)

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Espera

Ainda espero as mesmas palavras dos finais
algo seja comumente objetivo
não nada que
nada falado
dividido entre outras conversas
ou algo assim.

Apresento-lhe uma maneira
mais fácil de se pensar
o mais nada entre os demais

(Monique Ivelise)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Artigo de promoção

Há coisas que sei
mas não as pronuncio
sob a intenção de não perder
o pouco nada que tenho
e faz um tanto de reações
nos fios de cabelos
Como se fosse um ataque aos dedos
já que não se faz
os seus modelos
como quer comprar
 no mercado mais barato
da sua pequena cidade

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Vício

A minha fúria tornou-se bebida aos lábios.
Algo que não mais rejeita a minha fome.
Aquele vício de fazer
o que mais dá vontade.
Meu sangue,
minha jugular
meu monte.

Vire-se para esquecer
E deseje as picâncias da minha pele.
Acomode-se como quiser.
Leia a direita.
E lambuze-se disso que você mais sonha.
Faça desfazendo a força sobre.

(Monique Ivelise)


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Um minuto

Às vezes só é necessário
dar continuidade as palavras, 
ditas durante a noite.
Aquelas que sugerem
as mais quentes provocações.

(Monique Ivelise)

domingo, 21 de setembro de 2014

Chamada a cobrar

Me faço pela escuridão,
quando já não é possível mais sentir a dúvida
sentir a espera das noites
algo que se faz mais pelo inverso
do que confronto.

Amanhã já não será tarde
para imaginar as folhas
para sonhar com as cores
de qualquer imaginação
só assim

Volta assim minha pessoa,
ao pensar as histórias de sua falta.
Volta, então, aquela falha vontade
de invadir os pensamentos mais inquietos
em busca de algo consolador
ou apenas para matar o tempo.

(Monique Ivelise)

sábado, 20 de setembro de 2014

A sua espera

Faço agora para aqueles que não me veem,
não me reconhecem, não leem
nada faz da minha vontade
esta que fica ao redor do nada.

Fazia antes, para aqueles sonhavam com a figura
de algo que vendi meu
vendi como fosse meu
dei como era emprestado.

Ainda espero silêncio
algo que a mais
de um perfeito sonho,
algo em vão que já constroe os mesmos sonhos
as mesmas sertanias
algo maior que falo
ao pé de meu ouvido ressentido
e assim já é nada

(Monique Ivelise)

sábado, 13 de setembro de 2014

Uma última forma de cantar

Sobre os assobios
nada sei dizer,
nada encontrei para falar.
Procurei nas noites
uma forma de esconder
minhas cores púrpuras.
Vivia de ocasiões diversas,
de quase certas certezas
e iam de um canto ao outro.

Não saberia lhe dizer qual seria
o destino das flores ao ar;
do toque na boca
e da sensação das chuva nos pés.
Tudo isso, seria apenas um ponto de vista cego
calcado na expectativa de um verão.
Em, quem sabe, em uma moda de violinos noturnos,
que se fazem quando todos já adormeceram
e não há quase silêncio da multidão.

E assim sobrou uma maneira de ver as suas sentenças,
algo já acabado.
Restou, uma certeza de que o nada é mais forte
que a mais decisiva atitude de pensar.
Só não sei dizer essas coisas
sobre os assobios da madrugada.

(Monique Ivelise)

domingo, 31 de agosto de 2014

Feito pela manhã

É através do dia após
que se fazem as verdades,
aquelas que querias me dizes
durante a noite.

É só através do silêncio
que se faz o medo,
se faz a sorte
e se faz o açúcar.

É já não é mais infinitivo,
muito menos infinito,
mas leves momentos
de algo parecido com o nada.
E nada mais será dito
do através,
pois ele já não passa recados
como no início da nossa aventura.

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Uma saída


Uma saída


Quebra

Em sua face vi o meu segredo.
Sobre sua pele, o meu pranto
que seu foi por veredas desconhecidas.
Através do seu sinal, postei meus pés
na suja calçada do dia.

É você que sente minha dor,
você, que ama demais
sofre e amarra as imagens em papel
como se fossem os nossos segundos.
É você que olha meus passos
e vigia meus sonhos insanos.

Morde, avança e pula pela realidade
e finge não ser mais que um mero momento.
Olha mais perto
entre o sonho e o pecado,
meu senhor.
Sua face é mesma do início:
a preta e da mais pura sorte.

(Monique Ivelise)

domingo, 27 de julho de 2014

Valeu irmão

Vamos lá meu irmão
solte sua ira
e nada será a ti conferido
se nada é melhor
que a sua macia rebeldia

Irmão fique aí
o mal lhe protege
mesmo que as propagandas
sejam as diferentes
ao seu sabor

O destino já não é mais permitido
aos grandes sábios
às crianças perdidas
e aos mentirosos
Foi tudo uma questão de ritmo

Então meu irmão
a pérfida é maior que a sedução
o sonho ao aço
o seu carinho já não existe mais
nada meu querido

(Monique Ivelise)

sábado, 26 de julho de 2014

Manequim

Já não deve nada na vida
como antigamente
Procura um sinônimo
e depara com a estranha maneira humana
de vigiar as sensações.

Não quer a singularidade do centro
nem a multiplicidade dos cantos
finge um desacato,
em respeito a alta mordomia
nascente no seu século.
Um pleno respeito de um lugar que não é o seu
é apenas um quartinho no meio escuridão.

Prefere a balança ao espírito,
canta ao luar sem qualquer vergonha
que pareça um peça gentil.
Incrível palavra não é?
Um modelo vendido na primeira vitrine do seu bairro.

(Monique Ivelise)

sábado, 12 de julho de 2014

P.S psiu

Não sirvo aos meus modelos de vida
Senão o inesperado caminho
que os pés fazem durante o dia
e o que a boca faz a noite.

Não há nada que me compete do dia anterior
que faça algum sentido para sua forma
Se quero um gemido mais ínfimo que a conversa diária;
um aperto em função da ira,
que lhe acoberta aos fins de noites.

Sim, uma perfeita imagem de nada
igual ao pensamento de ontem.
Uma coisa qualquer que mexe os músculos opacos
de algum prazer,
que reviravolta de tantas programações.

Uma imagem, um corpo, uma vontade
de dentes e línguas
de nada que chega a diferença das quatro paredes habituais.
Já não está lá, mas a sua frente
enquanto finge que acredita que existe sonho
enquanto foge de mim.

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Falaceta diária

Já disseram um dia
que a novidade das vitrines
eram a falta e não o absurdo.
Eram um quem sabe
e não o com certeza.

Também disseram
que a imagem é mesma da rede.
Que não há nada escondido
através das vestes escuras
que cobrem minha pele.

Se confundiram com a cor
que pintam o meu cotidiano;
com a face que mostro publicamente
e aquela que permanece misteriosa e obscura.
Com a figura frágil da porcelana
e a potência de um vidro quebrado.

Pensam por aí que há mais de uma filosofia
para descrever as unhas dos pés;
sem que essa fosse realmente necessária
para alguma coisa.
Há uma plena maldosa vontade
de balançar os pilares da tua predita consciência.
De saciar o vinho que envenena os teus pensamentos.
Disseram um quem sabe
e nunca um com certeza.

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Um medo

Não escolhi as pistas
ainda faço verso repetido
sob as veredas tropicais.

Meu medo,
medo
medo
e mais medo

Burra,
saia dessa rota
canse dessa merda
saia

pulei mais perto
ao sair
medo
medo
medo

(Monique Ivelise)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Cortes

Apontei meu milagres
ao pé da madrugada
como se fossem lápis de cera.
Quando mais apontava
mais perdia meus movimentos
minha forma
a vontade que ainda persistia.

Então, matei a sombra
que me cobria;
bebi todo o sangue.
Perfurei seu pulmão,
queria seu ar
seu sopro de não tão vida.

Hoje, continuo um ser torto
que puxa seus próprios cabelos.
Arranha-lhe a própria boca
e já não sente a própria voz.
Necessita da escuridão
da luz escura que me alimenta.
Pois mistura os tons
de primeira e terceira.
Já não sabe fazer revoltas de rosas.

(Monique Ivelise)

terça-feira, 13 de maio de 2014

Passagens bíblicas

pule dessa merda 
solte daí
caía da ponte
não fique no meio
transe até cansar
coma tudo
lamba os restos

O branco faz apagar as luzes 
do seu quarto
do seu desejo.
cure as feridas mundiais
seja um santo
procure o demônio.

Cheire a cola dos viciados
injete pequenas doses de alegria
por infinitos segundos de êxtase
não provoque o urro de dor, 
sem saber que esse só se faz por gemidos.

salive tudo que puder
fique em quatro
em local sujo e podre...

porra,  não lembre de nada
nada...
nada...

(Monique Ivelise)

Continho de fadas

As roupas já não me vestem como antes,
pois o pecado já não feito do original.
A minha pele nua já passa
nas calçadas como fosse outra coisa qualquer.
Continua a mesma coisa do anterior.

O toque já não arrepia,
mas anuncia o não, 
que todos os dias você me dá.
Apenas uma troca de palavras
e de volta para casa.
De volta para o instante 
tinha uma espécie de dono.
Um perfeito dono que se pensava príncipe
e vivia no mundo de bobos.

Então, um príncipe e uma bruxa,
um casal ideal para nossos anos de ilusão.
Tão ideal que o nosso heroi virou sopa 
nas mãos e na boca da assustadora bruxinha.
Já cansada de historinhas repetidas,
queria algo mais adequado ao seu biotipo.
E daí foi em busca.

No entanto, a bruxa sempre será uma bruxa
o príncipe, um príncipe
e o seu alvo, apenas uma idealização.
Já conformada, 
vive por aí sem ali's.
Vive tomando poções diárias, 
para se disfarçar e viver entre princesas.

(Monique Ivelise)




sexta-feira, 18 de abril de 2014

Minha esquina

Será que a espera é a única chance de um infeliz?
Algo que nunca mais será
um perfeito canto
uma perfeita voz
algo nada perfeito.

Um olho de cor de giz de cera
mãos de um nobre
boca distanciada

Por que se chama moço?
se as ventanias sempre me levam para longe.
Por que se chama homem?
se vou juntando momentos
de sua companhia

E lá se vai mais um dia
contando os compassos
de seus círculos.

Sempre serão coisas que nunca conseguirei entender...

(Monique Ivelise)

domingo, 16 de março de 2014

Declarações

Finge que a sua palavra não foi declarada
em um sequer momento.
Finge, que o adeus já foi dado
e minhas memórias se permanecem
em vão e luto sentimento.

Não estou mais curvada aos teus pés,
não cessei de nada que me impede de viver,
somente quero as coisas impossíveis.
Já que são impossíveis,
continuo borrando os ventos como fosse o ontem.

Minhas cartas já não são remetidas há tempos,
Minha terra estranha, minha ferida
meu adeus se foram.
Hoje, finge não entender nada
e faz declarações que movem o tédio da vida.

Caso entenda algo do que foi escrito,
permaneça em silêncio,
pois declarações já não movem a lembrança.

(Monique Ivelise)

sexta-feira, 7 de março de 2014

Trocas

Um vão por um medo,
em plena avenida parada
em dias de festas.

Mais um vão por um atitude
mal dada de caminho
bem pensada pela sorte
e pouco irônica de nascimento.

Pense, pare e não ouça;
os miados de fora
são fazem cachorro dormir.
Mais um vão pelo encanto de nada.

Nada mais a declarar,
o medo foi dado
pela moeda da casa.

(Monique Ivelise)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mim a passarinho

Meu canto de passarinho
se fez sob os fios da janela ao lado.
Mas como passarinho
voa sozinho em busca de sonhos bonitinhos
e se depara com um assustador mundo de vertigens,
sem sabe que era seu melhor presentinho.

Assim também vai meu espírito passarinho
ser feliz e um pouco cansadinho
de tanto correr das gaiolas,
que estão atrás das pipocas da praça.

Ainda assim, passarinho
em rima rimadinha
Cantando em par de lendas
sobre o céu encantador,
só visto antes em contos de fadas.

(Monique Ivelise)



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Propostas

Feito de detalhes,
são minhas carências.
De verso,
a saudade.
Intenção,
o medo de algo que nunca foi feito.

Perfeito,
aquele que nunca disse não.
Atrevido,
o que fala não.

Encante-se por sinais,
mais que por cenas.
Prenda-se por arrepios,
do que por facilidade.

Gosta de desafios?
Ou continue por aí,
com os mesmos troféus...
Ou gosta de pecados?

(Monique Ivelise) 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Um pequeno par

O que se pretende a parecer
é apenas a imagem planejada do absurdo.
Todas as fases,
todos os alentos da rua
e todas as veias da sua boca.

Um peço e meia atitude,
dois cantos e meia guitarra.
Tudo ficará as escondidas,
ficará aos comentários
de também meias páginas,
meias e meias metades.

O que fica é a personagem
das histórias, que falam por aí.
Aquelas histórias que donzelas inocentes
ainda acreditam.
Aquelas, que nunca contará
sua mísera caminhada
de míseros pares,

De restante,
será a mais cordial dos cordiais;
a mais pobre entre os ricos
e a mais vingativas entre vocês.

(Monique Ivelise)

sábado, 11 de janeiro de 2014

Boas vindas

Sonho e largo mundo,
mais vasto era o meu coração,
que se foi pelos reticentes caminhos da estrada.

Era questão de honra, de apreço e saudade.
Não faço por onde minha maldade,
que querer o errado;
vigiar o insano
e deleitar o infinito.

Quero as verdades insossas,
os bel momentos de loucura
e as viagens de um dia passado.

Peça por mim nas avenidas,
nos botequins de encontro.
Não encontro nas cartas de vinhos.
Me meço pelos gritos dos esquecidos.
Já que prefiro as reticências,
pois são sinais propícios para sua vinda.

(Monique Ivelise)