sábado, 29 de janeiro de 2011

A procura por estrelas cadentes...

Faz-se um céu ali
E aqui tem-se um desejo
e uma intenção, absorvida de conselhos
para o bem?
Sinceramente não se sabe para qual lado.
No entanto, se torna um logo após.

Entre estrelas, uma cadente.
Faz esse desejo, realidade.
Graças as palavras de um guardião.
Celebre, por sinal.
Que alerta, sobre o inevitável.

Então, sigo teus mandamentos.
Sem me responsabilizar por qualquer coisa
que possa vir acontecer...

(Monique Ivelise)

sábado, 22 de janeiro de 2011

É possível ter saudade de algo que nunca se teve?

A pura verdade

Quando todos os sinais
apontam para o mesmo caminho,
você ainda insiste ver uma
coisa que não está acontecendo.

Então, por que se faz de burro?
Para talvez, ganhar tempo?
Para tentar mostrar uma coisa que não é?
Por que?

O final já foi anunciado.
Então, saia daqui.
E tente se reinventar em outra companhia
Pois a celebre que vós anuncia,
Já disse adeus há muito tempo.

Então: Boa Viagem!!!

(Monique Ivelise)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Folhetim - Chico Buarque

Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim

E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim

E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que é o maior e que me possuis

Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim

Ao pé da noite...

Saudo a vocês peregrinos da madrugada
Que se julgam senhores da luxúria,
sem algum pesar,
Sem alguma consideração.

A vocês, ministros da grande gentileza
Que se juntam aos demais simplórios,
que não conhecem a magia,
muito menos a ilusão.

Reverencio, as vossas atitudes,
de contra-mestre carnavalesco.

Faço-me de colombina arrependida,
que canta nestes minutos que se seguem;
ao pé da nebulosa madrugada.
Pois não sou daquelas mulheres que só dizem sim,
mas quem sabe um talvez...

(Monique Ivelise)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Pirata...

Uma vez já disse, que era uma pirata
de almas, que vive dos olhares estranhos.
Que goza do mistério,
que faz de tudo para não ser vista,
como boazinha e inocente.

Disse também, que tinha olhar angelical,
sorriso infantil e boas ações.
No entanto, o que faço?
O poder da dúvida, da brincadeira.
Acredite se quiser.

Uma proposta!
Tente, se por acaso,
qualquer acidente,
não cobrimos o seguro.

(Monique Ivelise)

Quem sabe...

Era o início,
uma conversa, sem pretensões.
Uma proposta, uma dúvida.
Apenas uma resposta:
Quem sabe!

Outro desejo, continua
em dias atuais.
Aos encontros casuais.
Porém, mais uma dúvida.

Quem sabe, no futuro
se resolva.
Quem sabe, não é?

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O primeiro

Serias o último da fila,
se não fosse a tua conveniência,
se não fosse a rua sorte.

Então muda-te de história.
Passe para próxima;
e continue a tua vanguarda,
de artista do século passado.

(Monique Ivelise)