terça-feira, 25 de maio de 2010

Morenices

Tantos dizem sobre a morena
Símbolo da sensualidade brasileira
De requebrados e falacias

Mas o que sou eu? Senão uma morena sem cor
As vezes sem requebrados baronis

Falta-me o encanto da raça, o foco da luz
Busco a serenidade, invés da sensualidade da cor
Busco o pensamento, invés o prótotipo
Busco um príncipe, que se encante mais por meus objetivos
Do que por meus olhares diferente

Meus olhos são mais que raros mel
Representam o que sou, meu pensamento

Dizem que sou morena, brasileira
Eu digo: Dissimulada e oblíqua

(Monique Ivelise)

Medo

As vezes penso que as pessoas tem medo de mim, mas por quê?
Será meu sarcasmo
Será minha voz
Será o meu olhar

Tento decifrar, mas nada vem a minha cabeça!!!
O que tanto elas tem medo

Será um sinal de loucura
Ou mesmo, um sinal de fortaleza

Quero saber o que se passa nessas cabeças

O que faz de vocês, medrosos
O que faz de mim, espanto

As vezes penso que as pessoas tem medo de mim

(Monique Ivelise)

domingo, 16 de maio de 2010

O que faço para esquecer?

Esquecer das palavras que me encantam e vem de sua boca,
Esquecer dos olhares que penso que seja pra mim
Esquecer do seu jeito de menino largado, que sempre passa perto
Esquecer da voz que pouco ouvi

O que faço então?

Pensar numa vida perfeita e construída através de sonhos.
Pensar na impossibilidade do desejo.
Pensar na rivalidade que sempre me irrita.

Então querido?

Sinto sem sentir?
Disfarço sem se passar?
Viro uma sombra?
Viro um pecado que pode ser deixado de lado?

O que faço?

(Monique Ivelise)