terça-feira, 11 de junho de 2013

Encantos de playboy

O que encantas
em mim
é por que
sou a que
foge a regra.

Eh playboy!
Minha figura
foi feita pela
selvageria.
Não digo amém
ao fim das rezas.

Não foi escondida
por bases críticas,
não me afeito
pelo intelecto;
faço teorias
de renúncias.
Visto de clichês chineses,
teço-me da ideologia
contemplativa.

Eh playboy!
As listras são escuras,
o cimento já está seco
o teu interesse permanece,
teus olhos ainda vigiam
as palavras dos fieis.

Então, menino
faça um altar
e deixe a minha fotografia
registrada.
Daquele dia
que era festa
a fantasia,
pois o restante
estava blasé.

(Monique Ivelise)

Doces ironias

Meus pensamentos
agora foram para a
cabeceira da cama,
que rugiu desejos gritados.
Fala-se enquanto,
os pés lembram a
nudez da sua mão.
Tudo escondido
pelo lençol vermelho.
Falam-se piadas
sem risos, sob o signo
vazio; o meu,
recupera os gemidos
da minha pele.
A sua entrada narrada
por insafadezas,
foram proibidas pela
lei moral.
A minha burra moralidade,
que agora se molha
de lembranças.
A sacra fome minha,
prepara a primeira
extravagância,
que colhe flores
e roupas rosas.
A procura das horas
de amanhã.
Uma busca loucura
que rima minha saúde.
Já que volto, aos
senhores, à escuta
do branco pensador,
que solta leões à frente
de seus fãs.

(Monique Ivelise)