domingo, 19 de setembro de 2010

Samba na gamboa

Samba de qualidade, mistura da grande tradição com os novas caras do samba atual.
Presidido por Diogo Nogueira, diga de passagem, um ótimo sambista.

Nesta terça:
DNA do Samba, com Juliana Diniz, Marcel Powell e Alex Ribeiro
Diogo Nogueira recebe filhos de sambistas ilustres

Juliana Diniz, Marcel Powell e Alex Ribeiro
O Samba na Gamboa desta semana traz talentosos herdeiros do samba. Diogo Nogueira, que também ganhou de seu pai a herança genética do samba, promove um encontro dos melhores DNAs deste universo musical: Juliana Diniz, Marcel Powell e Alex Ribeiro.
Atriz e cantora, Juliana é neta de Monarco da Portela, filha do mestre de cavaquinho Mauro Diniz e afilhada do pagodeiro mais pop do cenário, Zeca Pagodinho, que se enche de orgulho cada vez que escuta a voz de Juliana. Ela conta como a atmosfera musical, predominante na sua família, e o amor pela Portela marcaram sua infância. Diz que sua criação permitiu que experimentasse a vida com mais segurança. Foi o que pensou quando soube pelo jornal que uma emissora de tevê procurava meninas negras para atuar. Arriscou, mesmo sem experiência e foi aprovada. Como cantora, já gravou inéditas de Marisa Monte e Paulinho da Viola.
Marcel Powell nasceu na França e com esse sobrenome, sim, é filho de Baden Powell. Considerado o “jovem mestre do violão brasileiro”, foi ao longo de muita dedicação e, ao lado do pai, que Marcel conquistou essa denominação. Marcel conta que seu pai não queria que os filhos seguissem a mesma trajetória profissional. Mas, um dia, seu irmão Philippe ganhou um violão, que acabou indo parar nas mãos dele. A coisa ficou séria e ele nunca mais largou o instrumento. Baden assumiu a função de professor e, assim, Marcel iniciou sua carreira aos nove anos de idade, e tinha aula com o pai todo santo dia de 9h ao meio dia. Aos quinze, teve sua primeira gravação “Baden Powell e Filhos”. Tem dois CDs solos: “Samba Novo” e “Aperto de Mão”.
Já Alex Ribeiro integra a Ala de compositores da escola de samba Império Serrano e é filho de Roberto Ribeiro. Herdeiro de um império, Alex conta sobre a relação de devoção que nutre pelo pai. Explica porque canta somente as músicas que seu pai cantava e qual o significado de sua arte para ele. A ligação entre eles é tão forte que até as trajetórias profissionais foram iguais: começaram como jogador de futebol e, logo, trocaram a vida de atleta pela de sambista.


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