domingo, 29 de março de 2009

Primeiro canal musical islâmico quer ser sexy sem o sexo

Poderia se dizer, com um tanto de ousadia, que a ambição de Ahmed Abu Haiba é a de tornar o Islã "sexy". No sentido atraente do termo. Sexy sem o sexo, é claro. Na 4 Shebab, "o primeiro canal musical islâmico do mundo", não há mulheres. Nem na sede da empresa, no 9º andar de uma torre no Cairo, nem nas telas planas penduradas nos modernos escritórios da estação. "Já existem 70 canais de música árabes com cantoras mais ou menos vestidas que transmitem em todo o mundo muçulmano", explica Haiba, o diretor da nova emissora. Só no Egito (80 milhões de habitantes), os jovens de 15 a 24 anos representam cerca de 60% de seus telespectadores habituais. "Eles são 0% no mercado de programas religiosos".É uma constatação difícil para os defensores do retorno à religião. Acreditava-se que os jovens estavam sendo conquistados pelo islamismo militante, às vezes sensíveis à vulgata anti-ocidental dos extremistas, ligados no véu islâmico, na charia... Talvez tudo isso seja em parte verdade. Mas, aos milhões, os jovens muçulmanos também parecem "viciados" nos clipes sensuais e nas danças sugestivas transmitidas 24 horas por dia por satélite a partir de Beirute, Cairo ou Bahrein. Quem nunca viu Nancy Agram cantar vestida com um body vermelho em lençóis de seda, a egípcia Ruby, maquiada como Cleópatra lasciva na companhia de uma píton viva, ou Haifa Wahby se mexendo, usando um robe de renda em um banheiro cor-de-rosa, não consegue entender.Em frente, os ulemás barbudos e os pregadores de keffieh imaculado que fazem o sermão da manhã à noite nas telas quase fixas, e sem música, dos canais ditos religiosos, não têm nenhuma chance. Dessa constatação aflitiva "que mudou para pior a imagem da mulher no Oriente", e que mostra a esquizofrenia dos jovens árabes, divididos entre a rejeição da forte pressão política do Ocidente sobre o Islã e sua fascinação por seu modelo cultural, nasceu, no cérebro de Ahmed Abu Haiba, o projeto 4 Shebab - 4 de Four, ou For Shebab em anglo-árabe.A ideia desse egípcio de 39 anos, pai de cinco filhos, crente e praticante convicto, ainda mais desde que ele perdeu um avião que acabou caindo em 1994, é utilizar de algum jeito o formato MTV, nervoso, rápido, muito anglo-saxão e tão estimado pelos jovens árabes, para levá-los suavemente ao Islã. Transmitir a eles uma mensagem "mais conforme à nossa cultura, nossa identidade, nossos valores".Próximo dos Irmãos Muçulmanos, partidários de um islamismo político democrático e moderado que contam milhões de adeptos por todo o Oriente Médio, o diretor do novo canal islâmico "para os jovens" conhece bem esse meio. Ele foi por muito tempo executivo de um desses canais descrentes que ele abomina hoje. Foi ele, junto com outros, que inventou, no fim dos anos 1990, o tele-sermão muçulmano. Ele que lançou em 1998 o célebre Amr Khaled, ex-contador que se tornou pregador adorado pelas multidões, sobretudo pelas mulheres, de um "Islã prático e modernizado" na televisão. Do Cairo a Trípoli, passando por Argel e Tunis, as pregações de Amr Khaled e de seus colegas na religião são seguidas por milhões de telespectadores.De jeans, camisa cor-de-rosa, barba curta e sorriso envolvente, Abu Haiba, que também escreve peças de teatro e faz adaptações de séries, é um homem simpático, moderno e bem-informado. Ele garante que não tem "nada contra a cultura ocidental". Que ele só quer "defender" a sua própria cultura da invasão dos modos de vida, das imagens, dos sons e da subcultura americana que tanto parece agradar, do Golfo ao Magreb, os jovens árabes. "Eu queria uma nova mídia islâmica, não para atacar o Ocidente, mas para construir minha cultura, com seus próprios embriões, sua própria matriz".Seu problema número um foi encontrar financiamento. "Eu fiz um pot-pourri dos clipes mais ousados transmitidos pelos canais musicais existentes. Na Arábia Saudita, mostrei esse pequeno filme de 17 minutos para um conselho de potenciais investidores conservadores. Eles ficaram chocados! Eles não faziam ideia do que os jovens assistiam". Três ou quatro milhões de dólares mais tarde, nascia a 4 Shebab.Desde 21 de dezembro de 2008, o canal transmite hip hop islâmico americano, rap negro muçulmano, canções árabes com letras elaboradas, poéticas e às vezes políticas, séries enlatadas com o devido decoro, alguns debates sociais. As raras mulheres que aparecem nos clipes são velhas mães de família cheias de filhos no colo, ou jovens esposas com véus até as orelhas. Na parte de baixo da tela, uma faixa divulga os SMS dos telespectadores. Enquanto esperam a primeira medição de audiência, em seis meses, é nessas mensagens que a 4 Shebab se apoia para medir sua repercussão. "Está dando certo", comemora Abu Haiba. "Recebemos por volta de mil SMS por dia. Cerca de metade deles vêm da Argélia". Em um ano, se a ideia pegar, "a 4 Shebab, o novo som do Islã" tentará conquistar o público muçulmano americano


Fonte: Notícias Uol
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2009/03/24/ult580u3624.jhtm

A-Ha







A-Ha faz show de sucessos para quase 7 mil pessoas no Rio de Janeiro

Por Mario AbbadeFotos Gabriela Magnani27/03/2009Após sete anos sem tocar no Brasil, o A-Ha brindou o público carioca com inúmeros sucessos radiofônicos durante quase 2 horas de espetáculo. Com um Citibank Hall lotado (quase 7 mil pessoas), o grupo norueguês apresentou a turnê mundial "Analogue", último disco do grupo, lançado em 2005. O público era formado basicamente por trintões e quarentões, que cantaram e sacolejaram os ossos sem parar ao som do synthpop, estilo da banda, em que os sintetizadores e os teclados são os instrumentos musicais dominantes. Para os especialistas é a junção máxima da música eletrônica com o rock. O show estava marcado para começar as 21h30m, mas segundo a assessoria de imprensa, um defeito nas luzes atrasou a entrada do A-Ha. As 22h em ponto, o vocalista Morten Harket, o tecladista Magne Furuholmen e o guitarrista Paul Waaktaar acompanhados de um baterista e mais um tecladista iniciaram a apresentação. Todos entraram vestidos como garotos propaganda de uma loja para yuppies. O estilo mauricinho da banda combina com a sua discretíssima presença de palco. A primeira música foi a conhecida "Living a boys adventure tale". No fundo do palco um enorme telão procurava ilustrar as músicas. Nas laterais, dois telões menores mostravam imagens da banda. A segunda música, "The blood that moves the body", mais um sucesso dos áureos tempos, demonstrou que o show seria composto por hits. No telão gotas de sangue estilizadas completavam o significado da canção. Depois vieram "Cry Wolf", em que Magne deu "boa noite" para o público em português, e "Scoundrel days". Esse início foi todo acompanhado com palmas e com o público cantando as músicas.Tendo conquistado de vez os presentes, o A-Ha tocou "Manhattan Skyline", música menos conhecida do álbum "Scoundrel Days". Estrategicamente emendaram com o sucesso "Ive been loosing you", que ganhou imagens de mãos tentando se segurar no telão. Após "Minor earth major Sky", o A-Ha tocou "Riding the crest", a primeira música do novo álbum, que deve ser lançado em 2009. Por sinal, uma ótima surpresa. Depois mais uma música nova: "Shadow side". Essa sem a mesma recepção. A grande mudança foi o set acústico, em que Paul Waaktaar trocou sua guitarra por um violão e acompanhou Morten Harket e Magne Furuholmen na execução de "Hunting high and low". O público cantou perfeitamente a ponto do A-Ha parar de tocar a música e deixar que a platéia desse conta do recado. No telão imagens de chamas de velas deram o clima romântico. "Summer moved on", do álbum "Minor Earth Major Sky", foi executada no mesmo formato."Stay on these roads" não foi apresentada no formato acústico, mas teve o mesmo calor do público, que cantou toda a música com Morten. No telão, obviamente, imagens de estradas em movimento. O A-Ha aproveitou o momento ternura e tocou mais uma música nova: "What there is". Depois vieram os sucessos "Forever not yours" e "Crying in the rain", cover do grupo Everly Brothers. O show encerrou com "Living Daylights", música tema do filme "007 Marcado para Morrer" com o agente James Bond. Durante essa música, mesmo o público que estava sentado nos camarotes se levantou para dançar. Ao final, o A-Ha se despediu para retornar para o bis, que teve "The Sun always shine on TV" e "Analogue". O público preocupado que "Take on me", primeiro sucesso mundial da banda, não fosse tocada, pediu aos berros a música. O A-Ha atendeu ao pedido e quase botou abaixo o Citibank Hall. No telão imagens do clipe da música. Depois de 2 horas de apresentação ficou a certeza que o A-Ha, mesmo afastado das paradas de sucesso desde os anos 90, tem um público fiel e cativo no Brasil. Setlist:Living a boys adventure taleThe blood that moves the bodyCry WolfScoundrel DaysManhattan SkylineIve been loosing youMinor earth major SkyRiding the crestShadow sideI dream myself aliveHunting down and lowSummer moved onTrain of thoughtThe swing of the thingsStay on these roadsWhat there isForever not yoursCrying in the rainLiving daylightsBis:The sun always shines on TVAnalogueTake on me

Fonte: Almanaque Virtual- Uol

O que é Milonga?

Um termo muito usado em tangos... O que será?
Graças ao Wikipédia :
Estilo de música tradicional em várias partes da América Latina e na Espanha. Deriva da habanera, assim como o tango. É um estilo muito popular na Argentina.
A milonga originou-se de uma forma de canto e dança da Andaluzia, Espanha, que, nos fins do século XIX, popularizou-se nos subúrbios de Montevidéu e Buenos Aires. No Brasil a milonga tem destaque no estado do Rio Grande do Sul, fazendo parte das tradições gaúchas.
Também são chamados milongas os bailes onde se dança o Tango e, por extensão, aos locais onde esses bailes se realizam. Tradicionalmente, numa milonga baila-se o Tango, a milonga e o vals cruzado, ou vals argentino (uma variante da valsa Vienense). Outros ritmos típicos que se podem encontrar numa milonga, são chacarera e a salsa.

Origem: Wkipédia

Apresentação de tango em Juiz de Fora


A companhia de Argentina Tango 21 fará uma apresentação no Cine Teatro Central( Juiz de Fora- MG), no dia 1 de Abril as 21 hs.

Dirigido por Guillermo Salvat e Silvia Grynt, Tango-A-Tierra oferece ao público um retrospecto pelos caminhos que o tango percorreu, dos anos 30 ao século XXI. Os estilos, a tradição e a constante reinvenção do ritmo são interpretados por 17 bailarinos, acompanhados por uma orquestra. A dança, que se tornou símbolo da Argentina, é apresentada em grande estilo pela companhia, considerada nova expressão do gênero.
A Companhia Tango 21 promete repetir no Brasil, em apresentações por 12 cidades, o sucesso da turnê européia, que reuniu mais de 20 mil expectadores. No palco do Central, será apresentada a trajetória da dança e da música que nasceu marginal e seduziu o mundo.




A companha recorre a uma nova prosposta de artística e da estética da dança mais popular do mundo. A partir do ambente argentino, Tango 21, mostra que a dança, em especial o tango, se faz necessário a sedução, o olhar, o toque e principalmente a vontade.

Vontade esta que é importante a cada passo do tango e da conquista.


Guillermo Salvat e Slva Grynt , os diretores da companhia, buscam despertar para inquietudes humanas a partir dos aspectos teatrais.

Uma turnê que já passou pelas grandes cidades mundiais, trará para o Brasl seu majestosismo.


Recomendo...

Monique Ivelise Pires de CArvalho

Um jeito de musicar...

Atualmente, diante da grande importância da impressa e seu poder de conquista e imposição, novos artistas com idéias diferente do convencional, tem pouca chance de vencer no conturbado meio muscal.
As pessoas, o grande público, deve-se abrir para novas experiências, tanto musicais, quanto cultural, econômica...
Existe muita gente boa com boas idéias. Basta dar uma olhadinha para aqueles que não estão todos os dias nas rádios, não estou querendo dizer que estes não sejam bons, mas há outras coisas no mundo.
Procure, reinvente seu ambiente, vivas as diferenças...
Aposto que você vai se surpreender...


Monique Ivelise Pires de Carvalho