quinta-feira, 19 de março de 2009

Morte Vida Severina de João Cabral de Melo Neto terá sua história contadas por remixes

Morte e Vida Severina Remix


Projeto relê obra clássica readaptada à cultura digital e às novas artes

O escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto (1920-1999) e sua obra clássica Morte e Vida Severina serviram de inspiração para o projeto Outros Silverinhos Remix, que traduz em imagens e sons o poema que conta a trágica vida e rotina de um imigrante nordestino em busca de uma vida mais digna, e que foi re-apropriado para o contexto da cultura digital e da eletrônica - especialmente a arte do remix e do sampling.O projeto acontece em São Paulo e envolve performances que são recortadas por intervenções ao vivo de áudio e vídeo produzidos pelo coletivo Embolex (foto abaixo), com direção geral de Lucas Bambozzi e Fernão Ciampa. Fazem parte da trupe do projeto o DJ Dolores, o multiinstrumentista Livio Tragtenberg, a artista plástica Lenora de Barros, o grupo Nação Zumbi, Toca Ogan e Dengue, que se apresentam em dias diferentes. Tem também o MC Gaspar (do grupo Záfrica Brasil) comandando tudo pelo microfone.

Lenine apresenta nnovo álbum em Paris

Lenine apresenta novo álbum em Paris
Paris, 18 mar (EFE).- O cantor e compositor pernambucano Lenine apresentará amanhã seu mais recente álbum, "Labiata", em show único na tradicional casa parisiense Olympia.Em entrevista ao jornal francês "Le Monde", Lenine fala que sempre foi bem recebido na França, país onde tem se apresentado com frequência nos últimos anos.18/03/2009 - 14h20
Lenine apresenta novo álbum em Paris
Paris, 18 mar (EFE).- O cantor e compositor pernambucano Lenine apresentará amanhã seu mais recente álbum, "Labiata", em show único na tradicional casa parisiense Olympia.Em entrevista ao jornal francês "Le Monde", Lenine fala que sempre foi bem recebido na França, país onde tem se apresentado com frequência nos últimos anos.
Pode ser que seja porque tenho pinta de bretão, com minha cara de viking bárbaro", brincou o artista.Uma amostra dos laços de Lenine com a França é o hino que compôs para a celebração do ano do Brasil na França em 2005.Desta vez, o pernambucano trabalha junto com o músico francês Arthur H na composição do hino do ano da França no Brasil em 2009.Em 2004, Lenine fez uma série de shows na Cidade da Música de Paris, que foram compilados em um DVD intitulado "Lenine in Cité".O artista ainda disse ao "Monde" que se considera a salvo da pirataria, por ser "um artesão" da música."Tenho 70 mil fãs no Brasil que compram tudo o que faço. Estou a salvo. Não dependo nem da indústria, nem da crítica, nem do marketing. Meus admiradores querem que eu me arrisque, que experimente, que me jogue do 20º andar, se necessário", afirmou o pernambucano.Lenine ainda afirmou que "os efeitos depressivos e paralisantes da crise econômica" são mais notáveis na Europa, dizendo que, no Brasil, se nasce "com a ideia da instabilidade, a perspectiva da crise faz nascer outros sistemas, a solidariedade".O cantor assegurou que o Brasil assiste a um renascimento cultural, que vai além do que é feito no eixo Rio-São Paulo e que inclui "o Sul, com sua estética do frio", e o Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas.

Flaming Lips fazem versão psicodélica de Madonna, e Dolly Parton vai de Led Zeppelin

Flaming Lips fazem versão psicodélica de Madonna, e Dolly Parton vai de Led Zeppelin
MARCELO NEGROMONTEEditor de Entretenimento do UOL

Madonna na época de Borderline, em 1985; Flaming Lips fazem cover
Wayne Coyne e o seu Flaming Lips encarnam uma "material girl" lisérgica no cover de "Borderline", uma pequena viagem de quase seis minutos por um dos primeiros sucessos de Madonna (veja o vídeo). Essa música está na coletânea "Covered - A Revolution in Sounds: Warner Bros. Records", que celebra os 50 anos da gravadora com versões de canções que marcaram a história da empresa.O belga Reeto Von Gunten, conhecido musicalmente como Low Motion Disco, é remixado pelos conterrâneos do Aeroplane (dupla presente em outras edições do Remistura) em "Love Love Love". Então você aproveita essa disco suavemente aerada, porque depois vem folk/country geneticamente modificado.Como a sempre jovem Dolly Parton e sua versão para "Stairway to Heaven", clássico do Led Zeppelin, que se torna um gospel-country no final, se isso pudesse existir.A estupenda Amy Winehouse canta/pergunta "Will You Still Love me Tomorrow", famosa com Carole King, de maneira tão sincera que a única saída é dizer "sim, Amy". Essa versão está na trilha do filme "Bridget Jones - No Limite da Razão".O australiano Mick Harvey vai de Serge Gainsbourg em inglês com "Initials B.B.", que integra o álbum "Intoxicated Man", de 1995, só com versões de músicas do cantor e compositor francês.A dupla de produtores Pocketnife e Cousin Cole remixam, respectivamente, Bruce Springsteen ("I'm on Fire") e John Lennon ("Oh Yoko"), que estão juntos também no álbum "Tambourine Dream", com remixes de canções folk/pop.O programa termina com sintetizadores da banda Telex, que reconstrói "Rock Around the Clock", de Bill Haley, e com Lassigue Bendthaus (o alemão Uwe Schmidt, o homem que atende também por Señor Coconut), que processa eletronicamente "Ashes to Ashes", de David Bowie.