sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Poemeto da pedra

Um poeta já dizia,
o que tu chamavas de paixão,
era tão somente curiosidade.

E agora José?
O que se fez de tua paixão?
Ou melhor de tua curiosidade.

Descobriu-a por inteiro?
Ou fez de mal entendido,
por causa do automatismo.
Da situação confortável.

Então, cidadão
O que se fez de ti,
neste caminhos tão turtuosos.
O que se fez de ti, José?
No seu caminho, com a sua pedra?
Com a sua paixão?

Respondo-lhe:
Virou mais uma notícia
de um programa de variedades.

(Monique Ivelise)

Sorte


As vezes fico me perguntando. O que é realmente a chamada sorte? O que faz de uma pessoa sortuda?
Então, milhares dúvidas. Amor? Dinheiro? Paz? O que seria essa tal sorte?
Penso, eu, claro, na minha humilde opinião, que não seja nada. Ou melhor, nada que eu, vossa narradora, já tenha presenciado. Talvez por minha posição de poetiza antigo, a espera do absurdo.
Tenho que a sorte foi um produto construído por donos do pensamento pequeno da grande sociedade marginalizada. Ou seja, um contraste de vozes, quem sabe de movimentos.
A sorte tem vários propósitos, quem sabe um deles, iludir vós, mestres da grande ignorância aclamada.
Portanto, passo a vós: O que é a sorte? Senão uma parte escondida do azar.

(Monique Ivelise)