sábado, 11 de janeiro de 2014

Boas vindas

Sonho e largo mundo,
mais vasto era o meu coração,
que se foi pelos reticentes caminhos da estrada.

Era questão de honra, de apreço e saudade.
Não faço por onde minha maldade,
que querer o errado;
vigiar o insano
e deleitar o infinito.

Quero as verdades insossas,
os bel momentos de loucura
e as viagens de um dia passado.

Peça por mim nas avenidas,
nos botequins de encontro.
Não encontro nas cartas de vinhos.
Me meço pelos gritos dos esquecidos.
Já que prefiro as reticências,
pois são sinais propícios para sua vinda.

(Monique Ivelise)