sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Apenas um bom dia

Boa noite quando acorda
Boa tarde quando se levanta,
de todo sono de Vênus.

Parece complicado,
mas é somente a cor delicada da
comédia suburbana.
É tão somente a tua curiosidade,
velada.

Parece inútil,
mas foi seus feitos,
que o trazeram para cá.

Parece simples,
porém foi sua consciência
que o parou,
que sentiu essa dimensão.

E tudo isso só para,
lhe desejar apenas:
Um Bom dia!!!

(Monique Ivelise)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Soluços

Foram várias lembranças,
nesta pequena cabeça,
que sonha com a loucura,
de uma impossível aventura.

Gostaria que meu nome fosse
rock'n roll, ou o seu.
Para que hoje, tudo não
transpassasse minha garganta
nesse meio soluços.

Que interrogam a tua existência,
a tua vivência;
a tua morte, a tua tentativa.
Por que não sois o que vós imaginaste
Sou a incógnita perfeita,
e mais bem acabada
de teu pensamento.

Por isso refaço as suas ideias
concebidas, moldadas por suas linhas brancas.
Por que sou nada mais que a linha vermelha,
que atrapalha a tua costura.

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Apenas uma prece de fim de noite

Senhor,o que fiz para provocar vossa tirania?
Se sou tão pecadora quanto os vossos clientes.
Se sou tão comum ao vosso olhar,
ao vosso toque.

O que abusei de ti?
Senão as preces dolorosas mandadas.
O terço comercial sob névoas,
Entre milagres descobertos.

Senhor, será que contrariei vossa expectativa?
Em permanecer numa atitude individual e egoista.
Ou melhor, fugi da tradição.

Hoje, vejo que meus atos estão sendo julgados
por vosso conhecimento.
Estou aqui, sozinha, escrevendo
meus caminhos.
Enquanto os outros, comemoram em par
a vossa festa.
Eu, aqui, finjo sentir todo esse ar,
porém quero entender toda essa covardia.

Então, Senhor, o que fiz de errado?
Senão viver.

(Monique Ivelise)

sábado, 25 de dezembro de 2010

Horizontes...



Feliz Natal e dançante Ano de 2011!!!!!

Mais um ano se passou

Em mais ano de poesias, músicas e danças.
Novos leitores, novos pensamentos.
Novos diálogos.

Entre sons, ritmos e dança
Fez-se muitas coisas
Construiu-se sorrisos e perguntas.
Uma nova sonoridade, feita de letras.
Um novo canto.
Um novo passo.

Então, hoje, um agradecimento
a vocês.
À todos vocês que acreditaram
nesse projeto.
Nesse dança conjunta.
Nesse ritmo compartilhado.
Nesse som.

Em 2011, novas surpresas.
Novos vôos.

(Monique Ivelise)

Assinaturas de diário

Durante um ano de tantos acontecimentos,
tantos sorrisos e lágrimas.
O que se fez de mim?
Uma poetiza sem caminho

Como será contado os dias?
Em amores? Em desamores?
Em loucuras?
Quem sabe!

Um ano de descobertas
também de sustos e surpresas.
Conhecimento?
Suspeita?
Vai saber!

Momentos de danças permanentes
passos enlaçados e trovejados
do desconhecido!
De olhares inativos,
de leve toque apimentado.

Um ano de vértices incomodadas
segundo sua própria dona,
que vos fala.
Dona de nada, do absoluto

Um ano sem grandes contrariedades
Não é?

(Monique Ivelise)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Era o dia...

De que me adianta tanta festa
se meu coração encontra-se parado
sem vontade de festejar
sem vontade de sair.

De que adianta tanto consumismo
entre vitrinas e luzes
se o verdadeiro sentimento
se apagou.
Transformou-se em estrela
e foi para uma terra distante.
Terra que homenageia atos verdadeiros.
Não, uma máscara mais bem acabada
de todos os tempos.

De que me adianta essa fantasia
se sou apenas eu


(Monique Ivelise)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Fracassos

Os acontecimentos se sobrepõe
na órbita da realidade
O que fazer se todos os atos
não se realizam?
O que fazer senão dá certo?

São os fracassos que se rodeiam
entre si mesmos
São os erros que constroem minhas
trajetórias perdidas.
É a marca do nada,
que não acontece.

O que faço?
O que fazes?
Mudança, transformação e
desaparecimento.
Ou então, continua a tua
vida fracassada?

(Monique Ivelise)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sonhados

Sonho com tudo,
porém,nada possuo.
Com árvores rosas,
corações brancos e
verdades negras.

Possuo a mentira branca,
despovoadas de teorias,
chinelos sem marca,
um cabelo sem identidade.

Sonhar já não lhe cabe mais
tentar será o último refúgio,
a última aldeia.
As pessoas vivem,
seus mundos,
sem se aproximarem.
Assim sonhar e realizam.

Então, o que fez-se de mim?
Senão parar ao pé da madrugada,
e escrever coisas tão sem sentidos.
Para lhe convencer,
de atos inacabados,
de absurdos na cabeça delirante,
que se põe aqui, logo após,
a dormir e quem sabe sonhar.

(Monique Ivelise)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Quem foi que disse que o sol é amarelo?
Quem disse que 1 + 1 são 2?
Quem fez a religião?

Procuro esse estranho, desaparecido
Que diz coisas que não existem.
Coisas que se tornam naturais.

Mato-te se assim for,
pela Gramática vulgarizada.
Prendo o teu corpo em cela,
Cubro-te de questões,
pois tua falácia, tornou-se maior,
que tua pessoa.

Quem foi que disse que não posso pensar sozinha?
Fale agora ou cale-se para sempre

(Monique Ivelise)

História fracassada

Dentre as fotos de um álbum qualquer.
Vejo as imagens que seriam minhas,
se não fosse a falta de vontade.

Vejo sorrisos estranhos,
olhares estranhos,
beijos estranhados.

Uma história alterada
pela vontade sabe de quem,
sabe de que proposta.

Sonhos construídos por mim,
porém realizados pela autrora,
ou sabe lá o que quer dizer essa palavras.

Então, se copia
e passa-se para próxima
fábrica de sonhos.

(Monique Ivelise)

sábado, 27 de novembro de 2010

Vergonha na cara

2010, Novembro, sábado:

Se vemos hoje, essa confusão no Rio de Janeiro, imaginamos várias perdices. Então qual a origem deste negócio ai?
Muito me alegro em refrescar as vossas memórias, segundo a nossa incrível política social brasileira. A organização geo-políticas das cidades foi o fator primordial para a construção das favelas. A limpeza dos grandes centros, fez das massas menos privilegiadas se deslocarem para os morros. Sem qualquer recurso, energia elétrica e tratamento, deram o seu "jeitinho brasileiro", e viveram assim até hoje.
Disso vocês já sabem, mas o que é mais importante para falar, é da culpa que o Estado tem. Devia se promover uma política social digna, que provesse o mínimo de igualdade. No entanto, o que vemos nas grandes favelas do Rio, é senão, o resultado da considerada "sujeira" em baixo do tapete.
Queremos paz, mas antes de tudo queremos dignidade.
Se há um grande poderio da organização do narco-tráfico, há também uma política que não privilegia a Educação, Saúde e o bem-estar de todos. Vivemos em uma sociedade mascarada, onde o preconceito ainda reina; que a cor de pele ainda é o fator básico excludente.
Será que esquecemos nossas raízes? Será que esquecemos de nós?
Se vemos as cenas do noticiário hoje, devemos lembrar de tudo que isso engloba. Devemos nos lembrar dos deveres que cada pessoa tem, em favor de si e dos outros.

(Monique Ivelise)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Poemeto da pedra

Um poeta já dizia,
o que tu chamavas de paixão,
era tão somente curiosidade.

E agora José?
O que se fez de tua paixão?
Ou melhor de tua curiosidade.

Descobriu-a por inteiro?
Ou fez de mal entendido,
por causa do automatismo.
Da situação confortável.

Então, cidadão
O que se fez de ti,
neste caminhos tão turtuosos.
O que se fez de ti, José?
No seu caminho, com a sua pedra?
Com a sua paixão?

Respondo-lhe:
Virou mais uma notícia
de um programa de variedades.

(Monique Ivelise)

Sorte


As vezes fico me perguntando. O que é realmente a chamada sorte? O que faz de uma pessoa sortuda?
Então, milhares dúvidas. Amor? Dinheiro? Paz? O que seria essa tal sorte?
Penso, eu, claro, na minha humilde opinião, que não seja nada. Ou melhor, nada que eu, vossa narradora, já tenha presenciado. Talvez por minha posição de poetiza antigo, a espera do absurdo.
Tenho que a sorte foi um produto construído por donos do pensamento pequeno da grande sociedade marginalizada. Ou seja, um contraste de vozes, quem sabe de movimentos.
A sorte tem vários propósitos, quem sabe um deles, iludir vós, mestres da grande ignorância aclamada.
Portanto, passo a vós: O que é a sorte? Senão uma parte escondida do azar.

(Monique Ivelise)

sábado, 20 de novembro de 2010

Nossa realidade


O sangue ainda é da mesma cor. Os sonhos também. Então faço-lhes uma pergunta, por que existe exclusão, intolerância, preconceito? Na nossa digníssima sociedade brasileira.
Desde o período de escravocrata, herdamos, ou melhor, herdaram uma ideologia excludente, que se apresenta nos mais altos lugares do totem da hipocrisia.
Tentaram múltiplos argumentos em favor desse sistema, mas implantaram a nação em que não há preconceito. A terra que tudo dá, "Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente".
O que vejo,hoje, senão a mostra mais pura da gentilidade disfarçada, o olhar excludente, uma população que tem fome, não só de comida, de liberdade, de cultura.
Vejo governantes, sórdidos, em procura por mais capital.
Vejo que as nossas amarras não se soltaram, continuam nos prendendo, nos enforcando, nos calando.
Vejo que um dia somente, não é capaz de recuperar vossas cabeças vazias, mas uma reforma, que se transita entre o absurdo e a liberdade para alguns.
Vejo que nossa consciência deva superar esse estigma.
Ser rosa, amarelo azul, dourado com pintinhas verdes.
Ser brasileiro, ser gente, ou pelo menos tentar.

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Enganos coletivos

Tantos dizem sobre a morena.
Símbolo da sensualidade brasileira.
De requebrados e falácias.
Mas o que sou eu?
Senão uma morena sem cor.
As vezes sem requebrados baronis.
Falta-me o encanto da raça,
o foco da luz.
Busco a serenidade,
invés da sensualidade da cor.
Busco o pensamento,
invés o prótotipo.
Busco um príncipe,
que se encante mais por meus objetivos.
Do que por meus olhares diferentes.
Meus olhos são mais que raros,
mel.
Representam o que sou,
meu pensamento.
Dizem que sou morena,
brasileira.
Eu digo: Dissimulada e oblíqua.

(Monique Ivelise)

domingo, 14 de novembro de 2010

Fever...

Ao som do Blues,
as almas se movimentam.
Paradas na órbita comunal.
Então se faz o sussurro.
Um leve toque.
Um leve balanço.
Realiza-se o desejo,
entre palavras,
olhares.
Novamente, a loucura,
toma conta do ambiente.

Nasce o sarcasmo,
a intriga e a dissimulação.
Os olhos que ao longe vêem
essa fantasia, transformam-se
Ao som do Blues,
as almas voltam para casa.

(Monique Ivelise)

A música é um dança de sentidos,
Completamente malucos,
Desenfreados pela maneira de ser,
Talvez um pouco tímidos,
Singular e plural,
Descosturados pela teia do escorpião,
São ares e desastres,
São manias,
é vontade.
São,
vosso,
senhor da maestria divinal.
Tecido pela vontade.
A batida dá vontade ser.
Dançar,
bailar,
Dance,
Tirar os pés do ar,
Gera vida,
gera continuidades,
Batidas,
Sons,
ouvidas.
Sem compreender.
Apenas ouvidas.
Até na panela,
nos ouvidos.
Na serpentina.
No asco de celebre deus oriental merdiânico

(Monique Ivelise)

Picante és teu sabor, vermelha tua cor, doce, tua fragrância. Desperta desejos oculto na memorável fantasia que é viver. A loucura em tempos de equilíbrio. Recrimida por eles que desconhecem seu poder. O arrepio de que sofre por não ter o que mais quer. Sementes de vida sob um caldeirão fervente na concepção de novo ideal suburbano, Queima o prazer, despreza-se a vontade, líquido manjar,de principes e plebeus. Adoça que não pode mais viver sem teu mel.(Monique Ivelise)

Tão ardente teu gosto de chocolate, derretido em prazer infantil. Carne caliente em pimenta dourada. Suor entre meios cansados da cotidiana vida. Lábios estremecidos com um toque de quero mais. (Monique Ivelise)

Uma casa sem tetos e sem paredes, buscam a minha vontade. Sou livre, tenho asas sde anjos mas ñ sei voar!!Canso, caminho, procuro, sou ave pequena que busca!!!( Monique Ivelise)

o que são estas? eu? talvez? seria? o que sou? quem sou? talvez? nada? louca? desmedida? sorridente? chateante? eu? tu? não sei? talvez? talvez? talvez!!!!(Monique Ivelise)

Reverências ao pequeno rei, que desde de cedo,teve a dúvida de ser homem. Em meio de tudo: Ser ou não ser. um pequeno menino que não sabe que seu futuro será marcado por espinhos e cruzes. Que chora no seio de sua pequena grande mãe,; Maria.Pequeno botão de de singular maestria. Teu nome será proclamada durante as épocas e temporais. Seu poder, invejado pelos mais conhecidos palhaços que tomam contam da politica atual. Um e ao mesmo tempo três. O único. (Monique Ivelise)

O sol não ilumina mais os teus amargos sorrisos,Cansado não tem mais vontade, Procura novas fontes de alegrias, Procura surpresas,Um escuerzo...Que se transformará, Assim se espera, Ou pelo menos conta-se a história, Assim espera o sol, Novos ideais,Novos gostos, O Novo (Monique Ivelise)

O teu negro sabor, tem vontades próprias.Faz ousadias em meu ser. Tua escuridão, sente o medo que a mim é escondido. Procura um certo estrando, que navega nos mares sombrios da prazer. A ti não tenho forças, a ti sou o pecado e a morte. Um louco desejo de mais, vontade e coragem. Lágrimas que despertam pra utopia. (Monique Ivelise)

sábado, 13 de novembro de 2010

Comentadas vidas

Estou procurando por mim.
Não quero me encontrar.
Quero ser livre.
Vou fotografando as paisagens,
que insiste em ficar.
Capturo essências minhas, excitantes,
presas no oxigênio.
Pesco maneiras de não ser mais que sou.
Iscas que se desfazem na água.
Um meio de não me achar.
Sou um Lost americano,
uma Frida espanhola,
uma Garibalde.
Loucas
Insanas.
Permeáveis ao então.
Saudáveis ao talvez.
Estou procurando por mim.
Acaso ache, não me fale.

(Monique Ivelise)

Tempos atrás ( Poema antigo)

Aqui mora uma fortaleza,
abalada pelas relações.
Amores se desgastam como pedras,
que perdem seu status.
Perdeu a doçura do olhar,
o encanto em viver.
O vento, destruidor,
limpa os pequenos resquícios da paison.
Tempo, este, um senhor da morte.
Do vermelho que se agora se escureceu.
A rosa que se negreciou.
A fortaleza, um coração que se quebrou.
Sou rainha da ventania,
que foge através dos mares do esquecimento.
Aqui morou a fortaleza.
Aqui morou um coração,
que se embruteceu-se, faleceu.
Aqui mora alguém que se perdeu.

(Monique Ivelise)

Histórias...

Meu tempo é percorrido através de meio supreinvertidos
Tosado pelas senhoras gregas da vida.
As Parcas!Oh Afrodite!
Traz minha orientação, uma que não sei qual é.
Faço de vários tempos o meu presente.
Júlio de Cesar, índio brasileiro do Planalto Central boliviano.
Sou Cleopatra da Silva Vargas, escondida,
no meio de tantas loucuras.
Sou o antitempo da vaidade.
Me despi daquela farsa.
Hoje só sou alguém.
Que vaga pelo presente,
ou talvez pela loucura.

(Monique Ivelise)

domingo, 7 de novembro de 2010

Palavra de ordem: SAUDADE

Os sinas se buscam
em um sinal,
mesmo que vago;
em uma palavra.
Uma certa curiosidade,
uma certa loucura.

Mensagens sobre o canto
da janela.
Olhos cegos numa amarra.
Que busca,
os elogios indiscretos,
a maldição de se está só,
somente só.

Saudade de algo
que nunca se teve.
Dos beijos sonhados.
Dos risos atravessados,
De todos os sinais,
mal sinalizados.

(Monique Ivelise)

sábado, 6 de novembro de 2010

Livre, parado...

Virtudes

Há anos atrás, não se sabia
se era verdade
todas as histórias da infância.
Não se sabia se a cortesia
era realmente cortês.

Há dias atrás,
não se sabia se teu rosto
fosse apagar-se.
Não se sabia se o momento
seria realmente momentâneo.

Hoje, as palavras
estão totalmente erradas.
Totalmente cansada de um
possível projeto.
Apenas confundem...

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Andanças...

Ando por ai, copiando tudo que vejo.
Tudo que poderia ser meu.
Copiando os sorrisos, as formas de viver.
Os sonhos perdidos no meio da esquina.

Caminho sem pensar no futuro.
Como um doente terminal.
Sem previsão, muito menos documento.
Sem, talvez, a verdade.

Apenas uma máscara,
de pessoa normal.
Que esconde a primeira bailarina,
de gingados baronis.
Da pele preta,
Sem coroa, sem trono.

Apenas uma andarilha,
que passa ao seu lado
todos os dias.
E não nunca há de ver.

(Monique Ivelise)

domingo, 24 de outubro de 2010

Quem não gosta de samba, bom sujeito não é..






História do samba - Fonte: Wikipédia

O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência. Considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, o samba se transformou em símbolo de identidade nacional. Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano e levado, na segunda metade do século XIX, para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que migraram da Bahia e se instalaram na então capital do Império. O samba de roda baiano, que em 2005 se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco, foi uma das bases para o samba carioca.
Apesar do samba existir em todo o país - especialmente nos Estados da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais e de São Paulo - sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero é uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, onde de fato nasceu e se desenvolveu entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Foi no Rio de Janeiro que a dança praticada pelos escravos baianos migrados entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais tocados na cidade (como a polca, o maxixe, o lundu, o xote, entre outros), adquirindo um caráter totalmente singular e criando o samba carioca urbano e carnavalesco.
Durante a década de 1910, foram gravadas algumas composições sob a denominação de samba, mas estas gravações não alcançaram grande repercussão. No entanto, em 1917, foi gravado em disco "Pelo Telefone", aquele que é considerado o primeiro samba. A canção tem a autoria reivindicada por Ernesto dos Santos, o Donga, com co-autoria atribuída a Mauro de Almeida, um então conhecido cronista carnavalesco. Na verdade, "Pelo Telefone" era uma criação coletiva de músicos que participavam das festas da casa de tia Ciata, mas acabou registrada por Donga e Almeida na Biblioteca Nacional."Pelo Telefone" foi a primeira composição a alcançar sucesso com a marca de samba e contribuiria para a divulgação e popularização do gênero. A partir daquele momento, o samba começou a se espalhar pelo país, inicialmente associado ao carnaval e posteriormente adquirindo um lugar próprio no mercado musical. Surgiram muitos compositores como Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô, mas os sambas destes compositores eram amaxixados, conhecidos como sambas-maxixe.
Os contornos modernos do sambam viriam somente no final da década de 1920, a partir das inovações de um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio de Sá e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos. Desde então, surgiriam grandes nomes do samba, entre alguns como Ismael Silva, Cartola, Ari Barroso, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Zé Kéti, Ciro Monteiro, Nelson Cavaquinho, Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, entre muitos outros.
A medida que o samba se consolidava como uma expressão urbana e moderna, ele passou a ser tocado nas rádios, se espalhando pelos morros cariocas e bairros da zona sul do Rio de Janeiro. Inicialmente criminalizado e visto com preconceito, por suas origens negras, o samba conquistaria o público de classe média também.
Derivadas do samba, outras formas musicais ganharam denominações próprias, como o samba de gafieira, o samba enredo, o samba de breque, o samba-canção, o samba-rock, o partido alto, o pagode, entre outros. Em 2007, o Iphan declarou o samba um Patrimônio Cultural do Brasil. O samba, além de ser o gênero musical mais popular no Brasil, é muito conhecido no exterior e está associado - assim como o futebol e o carnaval - ao país. Esta estória começou com o sucesso internacional de "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, seguiu com Carmen Miranda (apoiada pelo governo Getúlio Vargas e a política da boa vizinhança norte-americana), que levou o samba para os Estados Unidos, passou ainda pela bossa nova, que inseriu definitivamente o Brasil no cenário mundial da música. O sucesso do samba na Europa e no Japão apenas confirma sua capacidade de conquistar fãs, independente do idioma. Atualmente, há centenas de escolas de samba constituídas em solo europeu (espalhada por países como Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Suécia, Suíça). Já no Japão, as gravadoras investem maciçamente no lançamento de antigos discos de sambistas consagrados, que acabou por criar um mercado formado apenas por catálogos de gravadoras japonesas. O samba moderno surgido a partir do início do século XX tem ritmo basicamente 2/4 e andamento variado, com aproveitamento consciente das possibilidades dos estribilhos cantados ao som de palmas e ritmo batucado, e aos quais seriam acrescentados uma ou mais partes, ou estâncias, de versos declamatórios.Tradicionalmente, o samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Por influência das orquestras norte-americanas em voga a partir da Segunda Guerra Mundial, e pelo impacto cultural da música dos EUA no pós-guerra, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta.
Além de ritmo e compasso definidos musicalmente, traz historicamente em seu bojo toda uma cultura de comidas (pratos específicos para ocasiões), danças variadas(miudinho, coco, samba de roda, pernada), festas, roupas (sapato bico fino, camisa de linho etc), e ainda a pintura naif, de nomes consagrados como Nelson Sargento, Guilherme de Brito e Heitor dos Prazeres, além de artistas anônimos das comunidades (pintores, escultores, desenhistas e estilistas) que confeccionam as roupas, fantasias, alegorias carnavalescas e os carros abre-alas das escolas de samba. O Dia Nacional do Samba é comemorado em 2 de dezembro. A data foi criada por iniciativa de um vereador de Salvador, Luis Monteiro da Costa, em homenagem a Ary Barroso, que havia composto "Na Baixa do Sapateiro" embora sem ter conhecido a Bahia. Assim, 2 de dezembro marcou a primeira visita de Ary Barroso a Salvador. Inicialmente, o Dia do Samba era comemorado apenas em Salvador, mas acabou transformado em data nacional.

Origens do termo samba


O batuque praticado durante o Brasil do século XIX, em pintura de Johann Moritz Rugendas.
Existem várias versões acerca do nascimento do termo "samba". Uma delas afirma ser originário do termo "Zambra" ou "Zamba", oriundo da língua árabe, tendo nascido mais precisamente quando da invasão dos mouros à Península Ibérica no século VIII.[14] Uma outra diz que é originário de um das muitas línguas africanas, possivelmente do quimbundo, onde "sam" significa "dar", e "ba" "receber" ou "coisa que cai". Ainda há uma versão que diz que a palavra samba vem de outra palavra africana, semba, que significa umbigada.
No Brasil, acredita-se que o termo "samba" foi uma corruptela de "semba" (umbigada), palavra de origem africana - possivelmente oriunda de Angola ou Congo, de onde vieram a maior parte dos escravos para o Brasil.
Um dos registros mais antigas da palavra samba apareceu na revista pernambucana O Carapuceiro, datada de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama escrevia contra o que chamou de "samba d'almocreve" - ou seja, não se referindo ao futuro gênero musical, mas sim a um tipo de folguedo (dança dramática) popular de negros daquela época. De acordo com Hiram da Costa Araújo, ao longo dos séculos, as festas de danças dos negros escravos na Bahia eram chamadas de "samba".
Em meados do século XIX, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, sempre conduzida por diversos tipos de batuques, mas que assumiam características próprias em cada Estado brasileiro, não só pela diversidade das tribos de escravos, como pela peculiaridade de cada região em que foram assentados. Algumas destas danças populares conhecidas foram: bate-baú, samba-corrido, samba-de-roda, samba-de-chave e samba-de-barravento, na Bahia; coco, no Ceará; tambor-de-crioula (ou ponga), no Maranhão; trocada, coco-de-parelha, samba de coco e soco-travado, no Pernambuco; bambelô, no Rio Grande do Norte; partido-alto, miudinho, jongo e caxambu, no Rio de Janeiro; samba-lenço, samba-rural, tiririca, miudinho e jongo em São Paulo.[1]
[editar]Favela e Tias Baianas
Ver artigos principais: Samba-raiado, Samba-corrido, Samba-chulado, Tias Baianas.
A partir da segunda metade do século XIX, a medida que as populações negra e mestiça na cidade do Rio de Janeiro - oriundos de várias partes do Brasil, principalmente da Bahia, bem como de ex-soldados da Guerra de Canudos do final daquele século - cresciam, estes povoavam as imediações do Morro da Conceição, Pedra do Sal, Praça Mauá, Praça Onze, Cidade Nova, Saúde e Zona Portuária. Estes povoamentos formariam comunidades pobres que estas próprias populações denominaram de favela (posteriormente, o termo se tornaria sinônimo de construções irregulares das classes menos favorecidas).
Estas comunidades seriam cenário de uma parte significativa da cultura negra brasileira, especialmente com relação ao candomblé e ao samba amaxixado daquela época. Dentre os primeiros destaques, estavam o músico e dançarino Hilário Jovino Ferreira - responsável pela fundação de vários blocos de afoxés e ranchos carnavalescos - e das "Tias Baianas" - termo como ficaram conhecidas muitas baianas descendentes de escravos no final do século XIX.
Dentre as principais "tias baianas", destacaram-se Tia Amélia (mãe de Donga), Tia Bebiana, Tia Mônica (mãe de Pendengo e Carmem Xibuca), Tia Prisciliana (mãe de João da Baiana), Tia Rosa Olé, Tia Sadata, Tia Veridiana (mãe de Chico da Baiana). Talvez a mais conhecida delas tenha sido Hilária Batista de Almeida - a Tia Ciata (Aciata ou ainda Asseata).
Assim, o samba propriamente como gênero musical nasceria no início do século XX nas casas destas "tias baianas", como um estilo descendente do lundu, das festas dos terreiros entre umbigadas (semba) e pernadas de capoeira, marcado no pandeiro, prato-e-faca e na palma da mão.
Existem algumas controvérsias sobre o termo samba-raiado, uma das primeiras designações para o samba. Sabe-se que o samba-raiado é marcado pelo som e sotaque sertanejos/rural baiano trazidos pelas tias baianas ao Rio de Janeiro. Segundo João da Baiana, o samba raiado era o mesmo que chula raiada ou samba de partido-alto. Já para o sambista Caninha, este foi o primeiro nome teria ouvido em casa de tia Dadá. Na mesma época, surgiram o samba-corrido — que possuía uma harmonia mais trabalhada, mas ainda com o sotaque rural baiano – e o samba-chulado, mais rimado e com melodia que caracterizariam o samba urbano carioca.

Se não fosse o samba- Bezerra da Silva

E se não fosse o samba
quem sabe hoje em dia eu seria do bicho?
E se não fosse o samba
quem sabe hoje em dia eu seria do bicho?
Não deixou a elite me fazer marginal
E também em seguida me jogar no lixo
A minha babilaque era um lápis e papel no bolso da jaqueta,
Uma touca de meia na minha cabeça,
Uma fita cassete gravada na mão
E toda vez que descia o meu morro do galo
Eu tomava uma dura
Os homens voavam na minha cintura
Pensando encontrar aquele três oitão
Mas como não achavam
Ficavam mordidos não dispensavam,
Abriam a caçapa e lá me jogavam
Mais uma vez na tranca dura pra averiguação
Batiam meu boletim
O nada consta dizia: ele é um bom cidadão
O cana-dura ficava muito injuriado
Porque era obrigado a me tirar da prisão
Batiam meu boletim
O nada consta dizia: ele é um bom cidadão
O cana-dura ficava muito injuriado
Porque era obrigado a me tirar da prisão
Mas hoje em dia eles passam,
Me vêem e me abraçam me chamam de amigo
Os que são compositores gravam comigo
E até me oferecem total proteção
Humildimente agradeço
E digo pra eles: estou muito seguro
Poque sou bom malandro
E não deixo furo
E sou considerado em qualquer jurisdição
Humildimente agradeço
E digo pra eles: estou muito seguro
Poque sou bom malandro
E não deixo furo
E sou considerado em qualquer jurisdição

Apolo do samba
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
Mano Décio, do Império Serrano
Baianinho do Encima da Hora
Vai Paulinho da Portela
Tocando a sua Viola
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
Do São Carlos, vai Noel
Lá do Estácio de Sá
Zé Dedão e Nonô do Jacaré
E o meu camarada, Gaspar
Vai Sussuga do Salgueiro
Toco de Padre Miguel
Catimba da Imperatriz
Martinho da Vila Izabel
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
Eu convidei Naquim da Ilha
E Pandeirinho da Mangueira
Eu também vou passar lá na Tijuca
Pra Chamar Mário Pereira
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
Meu Cumpadre Nonô e Zé Berção
Me perdoa eu tomar a liberdade
Em dizer que o Bezerra também vai
Provar sua versatilidade
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
Olha que eu já ia me esquecendo
De uma rapaziada bamba
E comigo também vai
O Cocho do Nosso Samba
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros
E vai a nave pra lua, com viola e pandeiro
É a polo do samba, levando os partideiros

Salve os senhores do samba brasileiro

Criadores do ritmo genuinamente tupininquim!!!
De batida envolvente, tropical de origem.Eis a vossa presença, o samba, de Bezerras, Cartolas e Ivones.
Pandeiro e cavaquinho, entre o preconceito de uma sociedade escondida e mascarada.
Um povo não tão gentil, como é declamado nos oficiais testamento.
De sangue negril, de nosso vizinho, de terras não tão famosas.
Sois vós!!
Pai de tantos ritmos posteriores, fez a tua fama.
Hoje, considerado artigo de luxo, porém resguarda suas origens de eterno africano, ou melhor, brasileiro.
Sois vós, pois: "Quem gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça, ou doente do pé".

(Monique Ivelise)

domingo, 17 de outubro de 2010

Resultados da eleição 2010

Poemeto irônico- Manuel Bandeira

O que tu chamas tua paixão,
É tão somente curiosidade.
E os teus desejos ferventes vão
Batendo as asas na irrealidade...

Curiosidade sentimental
Do seu aroma, da sua pele.
Sonhas um ventre de alvura tal,
Que escuro o linho fique ao pé dele.

Dentre os perfumes sutis que vêm
Das suas charpas, dos seus vestidos,
Isolar tentas o odor que tem
A trama rara dos seus tecidos.

Encanto a encanto, toda a prevês.
Afagos longos, carinhos sábios,
Carícias lentas, de uma maciez
Que se diriam feitas por lábios...

Tu te perguntas, curioso, quais
Serão seus gestos, balbuciamento,
Quando descerdes nas espirais
Deslumbradoras do esquecimento...

E acima disso, buscas saber
Os seus instintos, suas tendências...
Espiar-lhe na alma por conhecer
O que há sincero nas aparências.

E os teus desejos ferventes vão
Batendo as asas na irrealidade...
O que tu chamas tua paixão
É tão-somente curiosidade.

...

Os olhos despejam o desejo.
Os lábios, a vontade.
As palavras, o segredo.

Os passos provocam o mistério.
A dança, a loucura.
A gentileza, o incêndio.

Os movimentos se transformam em ilusão.
Da serena virtude do que é viver.

Volta-se ao presente.
Continua-se a sonhar.

(Monique Ivelise)

Liberdade

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Permeável

Tão sincera é a vossa devoção.
Tão sábia é a tua doçura.
De lábios cortantes.
De olhos sobre um féu espalhado.

Querido é vós!
Doravante senhor das respostas


(Monique Ivelise)

domingo, 3 de outubro de 2010

Quando as máscaras caem





Ainda assim você acredita nos falares maldosos, com inocência!!!

Hoje!!!

Faça-se respeitar!!!
Decida seu futuro!!!
Renove-se!!!

É hoje!!!

Poder nas mãos

Senhores da intensa hipocrisia.
Feitos de desmandos.
Manipuladores de bonecos,
chamados de povo.

Aranhas que tecem seu próprio féu.
Em seu auto retrato, encontram-se
Perfeitos desfalhados.

Oh reis da santa burrice.
Em campanha, mascarados de tolerância.
Amigos das crianças e dos idosos.
Preocupados com o sistema educacional.
Médicos de saúde.
São vocês!!!

O efeito contrário, torna-se
Velhos palhaços, de horríveis dentes.
São vós!
Digníssimos senhores da fantasia!!!

(Monique Ivelise)

sábado, 25 de setembro de 2010

Como é possível controlar os sonhos?

A face oculta de um sonho se resvela em desejo.
Tão sublime e majestoso.
O oculto céu vendrais a mim?
Diante a ótica de inverdades.

Sonhos em cadeias, ou mesmo cadeados.
Remexem em meio da vontade.

Selar tuas palavras,
se faz inútil.
Silenciar teus olhos,
apaga de luz.
Decepar o brilho?
Do sonho sonhado.
Completamente maluco e louco
por liberdade.

(Monique Ivelise)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Primaveril

Viva as flores!!!

Colora-se.
Vista-se de flores.
Seduza o seu redor!
Apaixone-se

Pule
Saia
Descubra-se
Viva
Chore
Sorria
Despreze
Ame
Encante-se
Olhe
Respire
Beije
Abraçe
Cante
Dançe
Remexa-se


Primavera-se

O que se faz do passado?

Que intensifica os olhares;
Colores as borboletas,
Que faz da vontade, o desejo, o infinito.

O passado já dito passado.
O que muda?
Realmente muda?
Ver agora é a mesma coisa?

A fala tem o mesmo tom?

O Beijo tem o mesmo sabor?

(Monique Ivelise)

domingo, 19 de setembro de 2010

Samba na gamboa

Samba de qualidade, mistura da grande tradição com os novas caras do samba atual.
Presidido por Diogo Nogueira, diga de passagem, um ótimo sambista.

Nesta terça:
DNA do Samba, com Juliana Diniz, Marcel Powell e Alex Ribeiro
Diogo Nogueira recebe filhos de sambistas ilustres

Juliana Diniz, Marcel Powell e Alex Ribeiro
O Samba na Gamboa desta semana traz talentosos herdeiros do samba. Diogo Nogueira, que também ganhou de seu pai a herança genética do samba, promove um encontro dos melhores DNAs deste universo musical: Juliana Diniz, Marcel Powell e Alex Ribeiro.
Atriz e cantora, Juliana é neta de Monarco da Portela, filha do mestre de cavaquinho Mauro Diniz e afilhada do pagodeiro mais pop do cenário, Zeca Pagodinho, que se enche de orgulho cada vez que escuta a voz de Juliana. Ela conta como a atmosfera musical, predominante na sua família, e o amor pela Portela marcaram sua infância. Diz que sua criação permitiu que experimentasse a vida com mais segurança. Foi o que pensou quando soube pelo jornal que uma emissora de tevê procurava meninas negras para atuar. Arriscou, mesmo sem experiência e foi aprovada. Como cantora, já gravou inéditas de Marisa Monte e Paulinho da Viola.
Marcel Powell nasceu na França e com esse sobrenome, sim, é filho de Baden Powell. Considerado o “jovem mestre do violão brasileiro”, foi ao longo de muita dedicação e, ao lado do pai, que Marcel conquistou essa denominação. Marcel conta que seu pai não queria que os filhos seguissem a mesma trajetória profissional. Mas, um dia, seu irmão Philippe ganhou um violão, que acabou indo parar nas mãos dele. A coisa ficou séria e ele nunca mais largou o instrumento. Baden assumiu a função de professor e, assim, Marcel iniciou sua carreira aos nove anos de idade, e tinha aula com o pai todo santo dia de 9h ao meio dia. Aos quinze, teve sua primeira gravação “Baden Powell e Filhos”. Tem dois CDs solos: “Samba Novo” e “Aperto de Mão”.
Já Alex Ribeiro integra a Ala de compositores da escola de samba Império Serrano e é filho de Roberto Ribeiro. Herdeiro de um império, Alex conta sobre a relação de devoção que nutre pelo pai. Explica porque canta somente as músicas que seu pai cantava e qual o significado de sua arte para ele. A ligação entre eles é tão forte que até as trajetórias profissionais foram iguais: começaram como jogador de futebol e, logo, trocaram a vida de atleta pela de sambista.


http://www.tvbrasil.org.br/sambanagamboa/

sábado, 18 de setembro de 2010

Sorte de hoje: Ás vezes é bom viver

Quem prende as estrelas no céu?

Quem prende teus olhos?
Faz torturas com sua mente,
reage aos teus elogios.

Quem bala com sua voz?
Remete o passado ao teu presente,
procura-te sempre, sem qualquer palavra.

Quem faz de você um rei?
Que faz tudo,
em pura mudice.

Quem segura tuas amarras?
Faz de insegura, de carente,
para reter-te.
Sem explicações, sem brigas,
muito menos sem pudor,
sem vitórias.

Então.
Quem prende as tuas estrelas ao céu?
Todos os dias...

(Monique Ivelise)

sábado, 11 de setembro de 2010

Depois da chuva!!!

Após as gotas de água, sabe-se preciosos segredos
Sabe e faz da vida o que se quer.
Vive novamente a infância, entre doces maracujás.
Entre as brincadeiras totalmente inocentes.

Águas que percorrem tanto.
Atravessam camadas.
Com sabor saudade, sabor de vida.

Extasiado assim, voltam os olhos,
sob a pequena surpresa acontecida.
E deixa depois,uma flor entre os corais gramados

Uma flor que ainda espera uma nova chuva!

(Monique Ivelise)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Novos olhares

Passamos sempre pelo mesmo lugar, olhamos sempre a mesma avenida e nunca vemos as singularidades de cada coisa: os sorrisos que estão ao nosso lado, os olhares descontráidos e surpresos.
Cada enlaçar de ruas preservam surpresas, que fazem descobrir novas faces, novos sentimentos e pensamentos.
Um andar pela rua reserva mais que passos em destino certo, mas sim fantasias, por quem sabe viver a vida clandestina e oculto de cada gente servil vizinha.
No entanto, esquecemos todas essas coisas, para continuar nossa vidinha singular, sem que essa possa avançar nos ramos das aventuras.
Basta assim viver de olhos abertos!!!
(Monique Ivelise)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quero

Ver teus olhos exclusivamente diante do meu rosto
seu sorriso
seu jeito
seu idealismo diante tantos capitalismo
Seu ambientalismo


É uma pena, por que nunca verá estas escritos.
Muito menos responde-lo

então faço deste, meu recanto , meu diários
Quem sabe uma sorte que está a ser lançada!!

*Monique Ivelise

sábado, 14 de agosto de 2010

Morenices segundo um desconhecido

Esse post é graças a um certo amigo, que não conheço, fez a seguinte classificação sobre as morenas. Então quis, compartilhar com todos vocês:


Morenas não chegam, marcam presença.! Morenas não falam, encantam! Morenas não tem coragem, tem princípios! Morenas não despertam vontade, despertam desejo! Morenas não são diferentes, são raras! Morenas não aparecem, chamam atenção! Ser Morena não é moda, é atitude, religião!? Morena não espera, dá tempo! Morenas não dançam, humilham! Morenas não pegam qualquer um, escolhem a dedo! Morenas não são Vip's, são camarote! Morenas não andam, desfilam! As Morenas não se acham, são procuradas! As Morenas não são boas, são ótimas! Morenas não são fáceis, são irresistíveis! Morenas não são as melhores, são exclusivas! Morenas não prometem, fazem.! Morenas não são convencidas, são realistas! Morenas não mudam, evoluem! Morenas não desistem, vão a luta!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Profissão: Ser livre!!!

Simples vontades

Quem nunca na vida teve vontade de tomar sorvete no inverno,
de brincar na chuva,
De correr sem destino,
Namorar com a luz da lua somente.
Coisas de tão simples se tornam especiais, únicas.
Diante um mundo tão perplexo, tão cego.
Tão assim...

Minhas querências tão simples,
voam por esses ares arredios.
Brincam de ser criança, criança pequena
descobrindo, se descobrindo...

Quem nunca na vida queria ser gente.

(Monique Ivelise)

domingo, 8 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

O que somos, senão latinos

Muito se diz em latinidade, pouco se sente, pouco se age.
Nosso país, português de idioma, Cabral de colonização, não compartilha do signo latino.
O que somos, senão latinos?
De mesma colonização contrabandeada, de ritmos quentes sabrosos. Somos filhos da mesma bandeira.
Temos, sim, filhos nas ruas pedindo por pão e alegria, pedindo liberdade. Consumidores de uma política européia, norte-americana. Imitação barata inconsciente.
Somos todos, hispânicos, portugueses e franceses.
Não é um defeito ser chamado de latino, deve ser considerado um elogio, pois a história não pode ser apagada em um simples capricho.
A palavra de ordem é união. Não estou falando aqui deixar as características únicas brasileiras de lado, mas sim construir novas, que possam ser compartilhadas entre todos.
Pense nisso, depois siga a sua mente...

(Monique Ivelise)

domingo, 25 de julho de 2010

Neo soul

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Origens estilísticas R&B contemporâneo - rhythm and blues - soul - black music - hip hop
Contexto cultural meados dos anos 50 nos EUA
Instrumentos típicos Vocais - Teclados - Sintetizadores - Drum machine - Sampler - Baixo - Bateira - Guitarra - Raping
Popularidade Internacional, década de 1990 e década de 2000
Neo soul é um subgênero do R&B contemporâneo, porém mais fortemente influenciado pela black music dos anos de 1970, principalmente pelo soul, e, a incorporação de elementos do jazz, funk, hip hop e, ocasionalmente, house music. Embora desde 2000, algumas vezes, existam também elementos da musica electro.
O termo neo soul foi inicialmente cunhado por Kedar Massenburg da Motown Records na década de 1990[1] como uma categoria de comercialização para a música produzida por artistas como D'Angelo, Erykah Badu, India.Arie e Maxwell, que tem como base o soul onde incorporam diversos elementos de outros estilos de black music[2].
Segundo o Allmusic:
"Embora seja praticamente análogo ao R&B, os artistas de Neo-Soul demonstram mais devoção à era do soul clássico dos anos 1970, muitas vezes buscando um som e um estilo de composição com algumas concessões aos acontecimentos no mundo da música pós-1975. O trabalho de Lauryn Hill, primeiro nos Fugees e mais tarde em seu álbum solo The Miseducation of Lauryn Hill (1998), mostrou-se muito importante para a cena neo-soul, assim como a estréia do Erykah Badu em 1997. Várias cantoras do gênero estrearam por volta da virada do milênio, incluindo Macy Gray, Jill Scott, India.Arie e Alicia Keys, Mas apenas a última alcançou o amplo estrelato . Outras figuras importantes do neo-soul incluem Raphael Saadiq, Remy Shand, Sunshine Anderson, Musiq, Peven Everett e Jaguar Wright[3]."

Diários

Confesso que te amo, sem saber
Confesso que te quero, mesmo sem aproximar
Sem uma palavra dita.
Confesso que tua voz me emociona
Que seu jeito me ataca.

Homem de encantos conhecidos
Menino de posição infantil
Desconfigurado pela órbita terrestre

Demasiado pela mente
Palhaço pela situação.
Desproporcional de palavra
que diz e não realiza.

Confesso que te odeio
Registro aqui minhas emoções
Em meu diário medieval
Entre trovas e lamentos
Principalmente de sonhos.
Encontrados em meio da meninice inocente.

(Monique Ivelise)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Doçuras

Como és amargo o teu gosto
mistura de limão e mel.
Tão selvagem, és tu.
Moço de olhares penetrantes,
que invadem ao meio-dia
Sob os raios luminosos
Olhos claros...

Sabor restrito, escondido
As vezes furta cor
Dessemelhado aos demais
Porém de encanto ímpar!!!


Também de um prepotência exemplar.
Boba sois tú, escritora.
Perdendo seu tempo a descreve-lo
Ao modo que agora, encontra-se
Demasiada de ausência.
Encantada por quase nada,
por momentos que se resumem a
mínimos segundos, melhor
infinitos momentos.
Teu príncipe se foi em seu cavalo
com uma plebéia, invés de tu
princesa, de encantadores reinos.

Agora, muda-te de história
Porque contas de fadas deram lugar
a uma estranha cultura popular
colorida e desajustada

(Monique Ivelise)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Desenlaçes

Queria descobrir as sete chaves do mar
As curiosidades sobre a tua vida
Como acorda, como dorme

Queria descobrir as fantasias de tua mente
As flores de teu jardim
As geografias de tua trajetória.

Queria encantar com algo mais
Mais que apenas sorrisos cotidianos
Ao meio do almoço, somente

Queria desistir dessa situação
De algo que se faz maior.
De tudo que vejo pelas festas
Pelos sambas de minha vida
Destes laços, que me prendem ao teu olhar

A um olhar marcado de vitória e
também derrotas.
De azuis e verdes, mel
De um olhar dividido,
que rodeia pelas redes atuais.

Queria não saber, que tudo que
faço aqui, talvez nem irá ver.
Muito menos a me falar.

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Peligro- Gotan Project

No deberían engañar
Pero caen en la tentación
Un torbellino
De locura, de ardor y deseo
Si aumenta el peligro
Aumenta la excitación
La lluvia golpea
El techo de la habitación
Tiene tanto que perder
Sin embargo no pueden parar
Tesón primitivo
Lazo de fuego
Tan real el peligro
Irracional atracción
La lluvia golpea
El techo de la habitación
Y después
Que ya no se verán nunca más
Pero el misterio
Los arrastra al placer sin remedio
Aumenta el peligro
Crece la satisfacción
La lluvia golpea y golpea
El techo de la habitación

sábado, 17 de julho de 2010

Cansei...

De tudo...
Da sorte, do medo, do sonho
malvado,

Cansei dessa sem graçesa
Da poeira que suja os meus pés
Da chuva que me transborda
Dos teus olhares falsos,
que pouco diz,
que pouco realiza.

Cansei disso tudo
da minha pobreza,
do meu cabelo,
da minha transparência

Cansei de lamentações,
de instrumentos,
de times

Maneiras, vértices,
dos lares que vivi
da solidão!!!
Da atenção desmerecida

Quero somente ser
do, ré, m, fá, sol, lá, si
Ser música, ser poesia

(Monique Ivelise)

Ás vezes...

...acontece coisas surpreendentes,
sem explicação, sem norma.
Quando se depara com o inevitável,
os olhos e os olhares caem
em um profundo abismo.

Solidão, saudades do que nunca se teve.
Saudades do sonho de todas noites,
com o mesmo personagem.

Ás vezes é possivel esquecer
outras, nem tanto.

Ás vezes posso agir,
outras, o medo corroe

Então?
A única saída é partir para escrita
Com ela realizo, fujo e piro
Apesar de não ser verdade,
outras, nem tanto

(Monique Ivelise)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Palhaços

Os palhaços também amam
Lembrava o pequeno personagem
Colorido de face
Negro de sangue.
Tintas de aprisionamento.
Cores que já estavam desgastadas pelos minutos.
Palhaçinho que também sonha
Vaga de campo em campo
deixando amores, pequenas lágrimas
em cada território.
Oh pequeno "feliz".
Que ainda busca alegria que já estampado.
Quem sabe ser colorido.
Na primeira vez de sua vida.
Pois: os palhaços também amam.


(Monique Ivelise)

Ainda lembranças

Que bom aquele dia que não volta mais
Suspiros passados
Beijos antigos
Talvez permanete na memória.
Talvez sozinho ma lembranças.
As tais palavras já trovejadas,
a borracha ainda não apagastes.
As marcas, estas sim
Cicatrizam no peito
Um sonho? quem sabe
Um pesadelo? provavelmente.
Parado no presente.
Olhar de um
Ainda brilha como
um pequeno brilhante.

(Monique Ivelise)
Cansei de ser pequena.
Quero cresce.
Quero fugir dessa ótica.
Sair dessa ciranda maluca.
Não sou mais menina de uniforme,
sou pecadora, também falo,ouça e sinto.
Os contos pagaram-se
Sou bruxa da minha vida
Feitiçeira da vergonha.
Quero pintar-me de vermelhor
Cansei de passar a limpo.
Não sou mais senhora servil
Apenas uma da rua, mais conhecida de puta
Feita de acertos e muitos erros.
Sou arcanjo.
Quero punir, quero sair.
Uma dama da noite,
uma dama sem par, apenas singular.
Viúva sem marido
Hemafrodita
Comum sem significação.
Matadora de aluguel que vaga
até o seu final.


(Monique Ivelise)

Eu

Uma pessoa que está cansada de um marasmo cotidiano,
que sopra as velas do próprio destino, por necessidade de mudança de algo indiferente a
memória e a loucura...
Que não sabe do essencial, procurando através de tentativas impensadas o louco, o desejo
de viver, a malícia de um mago...
Sei que não posso ser o que todos imaginam e pretendem de mim, mas faço com a cabeça
de um, no mínimo:
A lembrança
A Dúvida
A pertubação
Ou até mesmo a fantasia!!!

Vivo em um meio de loucuras como habitar natural... Como uma reta descendente desta
locura de viver ao máximo e ao seu extremo.
Fazer que minha música possa ser escutada aos quatro cantos e reconhecida como uma
arte singular, sem preconceitos ou hierarquias.
Apenas uma simples anormal do meio de estranhos, de observadores...

que faz de sua dança, a representação de algo maior a ser construído por meio de
muralhas de areias, sapateadas pelo vento, pela sorte e pela paixão.
um amor que poderá ser compreendido como normalidade do ser.


É simples me compreender, apenas tentar...
Faço o desafio...

(Monique Ivelise)
Posso te ensinar como se fabrica os sete raios
Tais verdilhantes como são.
Posso não saber como sua imponência.
Viaja pelos céus
Mas, sei que os teus olhos fazem o mesmo
Sabem a horar de parar
sabem conquistar
Sabem delutar-se sobre a terra
Numa eletricidade mor.
Energia que transpassa o corpo e vive em meios
atemporais.
Sem data, sem hora e sem lugar.
Apenas perdidos


(Monique Ivelise)
Uma juventude sem rebeldia lembra
os antigos tempos.
Tempos que não voltam mais.
Passeatas e discursos vibram no rouco da voz,
passado já passado, não se cansa.
As horas eram perfeitas.
Os lugares exaltados, foram percorridos por formal
inabitáveis, desejáveis.
Um tempo amoroso, onde a lembrança ainda persiste.
Uma erva daninha, que sufoca os nervos.
Triste, oh atual, esqueci de uma juventude sem rebeldia.
Ainda lembra a tempos antigos.
Lembram o êxtase.
Lembra a tradição.

(Monique Ivelise)
Bate a porta o desejo
Que está mais perto do longe
Da forte francamente infeliz
Então sou marginal sem esperança
Vivendo de restos de olhares
Se assim me caber.
Vivendo da fome famigerada.
Sonhando entre rouges e batons.
Vivendo num processo inverso da vida.
Perdendo entre gerúndios e ameaças.
Bate à porta de minha sala o
desconhecido que se foi para sempre.


(Monique Ivelise)
A quem se fala em desistir
Portanto em esconder
Então sou um deles?
Ser um desistido ou desistidor?
Quero a ousadia, mesmo que essa
contrarie a norma já datada.
Quero o cansaço, invés da calmaria
Não pense que sou arbitrária, porém
sou fiel a minha causa
Fiel a vantagem da moeda
Ao laçe de sangue
Volto a pergunta:
Sou um deles?
Que continua o processo cansativo da
hierarquia
Monótona e fadonha.
então: Sou um?
Ou melhor: sou?
Nada


(Monique Ivelise)
Desapego sem estar-se
Querer-se impossibilitado
Por mais de barreiras físicas
Por censos e adventos humanos e ideológicos
Jaz a loucura.
Enterrou na semana passada
outro século.

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nem a Hebe aguentou... muito bom

Diego Luna












Biografia

Filho de Fiona Alexander, uma figurinista inglesa e Alejandro Luna, um cenógrafo mexicano que é um dos mais aclamados designers do teatro e cinema estabelecido no México. Sua mãe morreu em um acidente de carro quando Diego tinha dois anos de idade. Ela trabalhava na indústria cinematográfica e tinha certeza que esta era a vida que Luna escolheria. Seu pai também reforçou a importância do teatro e das artes em sua vida. A juventude, o faria se aproximar cada vez mais dos sets, despertando nele todos os diferentes aspectos de sua arte, promovendo o seu desejo de se tornar um ator e defender uma tradição familiar.
Esta data marca a ascensão de sua carreira e desde então vem filmando no México, Estados Unidos e Espanha com atores renomados como Salma Hayek, Kevin Costner, Tom Hanks e Penélope Cruz e nas telenovelas mexicanas com Gónzalo Vega, Gael García Bernal, Ludwika Paleta, Sergio Goyri, Laura León, Rebeca Jones e Sasha Sokol.
[editar]Carreira
Ele iniciou sua carreira no cinema aos seis anos, estrelando em uma peça chamada De Filme. Seu primeiro papel em telonas foi aos onze anos, quando estrelou no curta-metragem, El Ultimo Fin de Año. No ano seguinte participou de sua primeira telenovela, Vovô e Eu, Gael García Bernal, seu amigo de infância, interpretou o papel título. Depois de Vovô e Eu, Diego começou a receber mais e mais convites para trabalhar em peças de teatro, cinema e TV. Alternando cinema e televisão na década de 90, sua grande oportunidade veio em 2001 quando foi aclamado no filme Y tu mamá también, que se tornou um sucesso mundial. Diego estrelou mais uma vez ao lado Gael García Bernal, interpretando “Tenoch Iturbide”. Em 2002, veio o premiado Frida, com Salma Hayek. Estrelou ao lado de Bon Jovi em Vampiros: Os Mortos. Filmou também o western Open Range, em seguida Dirty Dancing: Noites de Havana, bem como O Terminal com Tom Hanks, e 171 com John C. Reilly. Em 2008, ele apareceu em Milk, filme baseado na vida do político e ativista gay Harvey Milk, Luna interpretou o extravagante, mas emocionalmente instável amante “Jack Lira”.

Um grande ator, bonito, alegre... é uma gracinha...hehehe

domingo, 4 de julho de 2010

O que tenho na mão é um pouco da poeira das estrelas e um fragmento do arco-íris

Verdade que as coisas não são
da forma que se quer.
Isto aqui escrito pode ser
encarado como uma coisa
sem objetivo nem razão.

Palavras sem conexão
Sem lógica, ou mesmo razão

Expressam talvez um desejo
de coisas melhores, ou apenas
um desabafo.
Relato da vida de um ser nada parecido
Ser sem nada

Nada de nada.
Palavra por palavra.

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Selena Perez


Em seus anos de jovem, o pai de Selena tinha uma banda chamada Los Dinos. Quando tinha 8 anos, o pai de Selena comprou uma bateria, um microfone de uma guitarra e forma a banda Selena e Los Dinos com A.B na guitarra e Suzette na bateria. Eles começam a tocar no recém inaugurado restaurante da família chamado Papagayo´s.
No governo de Ronald Reagan, o restaurante é fechado e a família muda-se para a casa do irmão de Abrahan em Corpus Christi, no Texas. Selena começa a cantar profissionalmente e lança seu primeiro CD em 1984 intitulado "Mis Primeras Grabaciones" (lançado posteriormente sob o selo da EMI).
Quando começou a cair na estrada em turnê pelo Texas, Selena decidiu sair da escola e terminou o colegial pela Escola Americana De Correspondência de Chicago e depois foi aceita pela Universidade de Louisiania, mas nunca entrou.
Em 1986 lançou seu segundo álbum "Alpha" e conheceu Rick Trevi, o fundador do prêmio Tejano Music Award, o Grammy da música Tejana e Johnny Canales, um apresentador muito famoso do Texas.
No Tejano Music Awards de 1987 ganhou como Vocalista Feminina do Ano (premiação que ganhou durante os próximos 10 anos do festival). Em 1988 lança mais dois álbuns "Preciosa" e "Dulce Amor". Em 1989 conhece Jose Behar, um executivo da SBK Capitol/EMI, que viu nela a próxima Gloria Estefan. José sempre viu em Selena um mescla de Gloria, Whitney Houston e Mariah Carey.
Em 1989 assina o contrato com a gravadora e lança "Selena". Nesse mesmo ano assina um contrato milionário com a Coca-Cola e vira garota propaganda da marca, gravando comerciais e lançando posterês.
1989 foi um grande ano para Selena, que começou a fazer muitos concertos pelo país. Contratou então um guitarrista para sua banda. Chistopher Perez (Chris Perez) entra para o grupo e posteriormente começa uma relação com Selena não aceita pela família.

Em 1995, a família de Selena descobriu que Yolanda Saldívar, que na época era presidente e administradora do fã clube de Selena e de lojas da cantora, estava roubando dinheiro da família e decidiram manda-la embora. Selena aceitou encontrar com Yolanda no hotel Days Inn em Corpus Christi, Texas no dia 31 de março de 1995 para buscar alguns documentos. Yolanda, tentando ganhar tempo, disse que tinha sido estuprada em uma viagem ao México. Selena levou Saldívar até um hospital local onde médicos não encontraram evidências de estupro. As duas retornaram ao hotel e Selena exigiu que Yolanda entregasse os documentos imediatamente. Uma discussão se iniciou e Yolanda tirou uma arma da bolsa. A princípio ela apontou a arma para sua própria cabeça e depois para Selena. Selena virou-se para fugir e foi atingida nas costas por um tiro. A cantora ainda conseguiu correr até a recepção do hotel enquanto Yolanda corria atrás de Selena gritando: "Bitch" (Cadela). No entanto antes de cair no chão devido ao ferimento do tiro, Selena disse que Yolanda tinha atirado nela e disse também em qual quarto a discussão havia ocorrido. Selena foi imediatamente levada à hospital, onde faleceu à 1:05pm de hemorragia com apenas 23 anos de idade.
Em outubro de 1995, um júri em Houston, Texas condenou Yolanda à prisão perpétua por assassinato em primeiro grau com a possibilidade de cumprir o restante da pena em regime aberto após 30 anos.
15 anos após sua morte Selena permanece sendo a Rainha do Tex Mex, por seu talento e herança musical. Ela será homenageada com o lançamento de um box com suas grandes canções no ano de 2010.

Ótima cantora, que deixou nos corações dos latinos, a verdadeira música das Américas...

Música Urbana- Capital Inicial

Contra todos
E contra ninguém
O vento quase sempre
Nunca tanto diz
Estou só esperando
O que vai acontecer...
Eu tenho pedras
Nos sapatos
Onde os carros
Estão estacionados
Andando por ruas
Quase escuras
Os carros passam...
Contra todos
E contra ninguém
O vento quase sempre
Nunca tanto diz
Estou só esperando
O que vai acontecer...
Eu tenho pedras
Nos sapatos
Onde os carros
Estão estacionados
Andando por ruas
Quase escuras
Os carros passam...
As ruas tem cheiro
De gasolina e óleo diesel
Por toda a plataforma
Toda plataforma
toda a plataforma
Você não vê a torre...
Tudo errado, mas tudo bem
Tudo quase sempre
Como eu sempre quis
Sai da minha frente
Que agora eu quero ver...
Não me importam os seus atos
Eu não sou mais um desesperado
Se ando por ruas quase escuras
As ruas passam....
Tudo errado mas tudo bem
Tudo quase sempre
Como eu sempre quis
Sai da minha frente
Que agora eu quero ver...
Não me importam os seus atos
Eu não sou mais um desesperado
Se ando por ruas quase escuras
As ruas passam...
As ruas tem cheiro
De gasolina e óleo diesel
Por toda a plataforma
Toda plataforma
toda a plataforma
Você não vê a torre...
Oh, oh, oh, oh, oh...

domingo, 27 de junho de 2010

Suspiro

Peço a Deus Que meu suspiro seja leve e doce
Um suspiro sem mais doces, para competir
Suspiro sem novela conhecida
Sem adoçante

Peço a Santa Maria que meu suspiro remeta a um príncipe verde
Príncipe sem qualquer genética anfíbia
Que não coma moscas, muito menos pule de grama a grama

Quer saber do que mais! Cansei de pedir, porque não adianta nada
Melhor comprar o suspiro na padaria.
(Monique Ivelise)

terça-feira, 22 de junho de 2010

O problema é se contentar com pouco

Penso ás vezes, que o querer depende de muitas coisas
coisas que são fundamentais para querer
Coisas que são mais que um somente
Coisas que somente o desejo permite

Querer está bem,
Querer estar com quem
Querer mais

O pouco já não serve mais
Contentar-se com os olhares já não vale
Nem com viradas

Querer tocar,
Sentir
Desejar

O que se mais quer
(Monique IVelise)

Que Assim Seja...

Cidade Negra

Se tiver que pedir para Deus me ajudar
Se tiver que ser você, que assim seja
Mas se não tiver você novo amor vai chegar
Mais do que sincero, assim eu espero!

Mas se eu nao sorrir, é sinal
Que as coisas não foram bem
Eu sei que não é o final,
porque no final, tudo acaba bem...

Tudo acaba bem, tudo acaba bem,
tudo acaba bem, tudo acaba bem...
Tudo acaba bem, tudo acaba bem,
tudo acaba bem, tudo acaba bem...

O certo é tirar o melhor da sua experiência
Seja ela qual for...
Se existe um caminho
Não convem buscar atalhos ou fugir
Vai ter que passar por mim

Se tiver que pedir para Deus me ajudar
Se tiver que ser você, que assim seja
Mas se não tiver você novo amor vai chegar
Mais do que sincero, assim eu espero!

Mas se eu nao sorrir é sinal
Que as coisas não foram bem
Eu sei que não é o final,
porque no fina, tudo acaba bem...

Tudo acaba bem, tudo acaba bem,
tudo acaba bem, tudo acaba bem...
Tudo acaba bem, tudo acaba bem,
tudo acaba bem, tudo acaba bem...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Morenices

Tantos dizem sobre a morena
Símbolo da sensualidade brasileira
De requebrados e falacias

Mas o que sou eu? Senão uma morena sem cor
As vezes sem requebrados baronis

Falta-me o encanto da raça, o foco da luz
Busco a serenidade, invés da sensualidade da cor
Busco o pensamento, invés o prótotipo
Busco um príncipe, que se encante mais por meus objetivos
Do que por meus olhares diferente

Meus olhos são mais que raros mel
Representam o que sou, meu pensamento

Dizem que sou morena, brasileira
Eu digo: Dissimulada e oblíqua

(Monique Ivelise)

Medo

As vezes penso que as pessoas tem medo de mim, mas por quê?
Será meu sarcasmo
Será minha voz
Será o meu olhar

Tento decifrar, mas nada vem a minha cabeça!!!
O que tanto elas tem medo

Será um sinal de loucura
Ou mesmo, um sinal de fortaleza

Quero saber o que se passa nessas cabeças

O que faz de vocês, medrosos
O que faz de mim, espanto

As vezes penso que as pessoas tem medo de mim

(Monique Ivelise)

domingo, 16 de maio de 2010

O que faço para esquecer?

Esquecer das palavras que me encantam e vem de sua boca,
Esquecer dos olhares que penso que seja pra mim
Esquecer do seu jeito de menino largado, que sempre passa perto
Esquecer da voz que pouco ouvi

O que faço então?

Pensar numa vida perfeita e construída através de sonhos.
Pensar na impossibilidade do desejo.
Pensar na rivalidade que sempre me irrita.

Então querido?

Sinto sem sentir?
Disfarço sem se passar?
Viro uma sombra?
Viro um pecado que pode ser deixado de lado?

O que faço?

(Monique Ivelise)

domingo, 18 de abril de 2010

Sorpresa

Federico García Lorca




Muerto se quedó en la calle
con un puñal en el pecho.
No lo conocía nadie.

¡Cómo temblaba el farol!
Madre.
¡Cómo temblaba el farolito
de la calle!

Era madrugada. Nadie
pudo asomarse a sus ojos
abiertos al duro aire.

Que muerto se quedó en la calle
que con un puñal en el pecho
y que no lo conocía nadie.

sábado, 17 de abril de 2010

Quando o ritmo envolve...

Quando o sangue ferve em função de uma música, o corpo se solta completamente, esquecendo de qualquer coisa.
As melodias latinas se desenvolvem em apenas um sentido, em apenas em uma função: Sedução
Sedução no olhar, nos movimentos, na intenção

Calientes como de natureza latinoamericana.
Inocente como brasileira
Amante como individual

Então o sangue ferve em ebulição de malícia.
Quando o ritmo envolve...

(Monique Ivelise)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vontade de ser...

Queria ter céus e mais céus de carinhos e ardores.
Queria ter mares e mares de luxuria
Queria ver estrelas próximas

Gotas são apenas gotas
Luzes são apenas pontos
Vontades são apenas alheias

Amores nunca se pagam com a mesma moeda
Desabores não se apagam numa flecha
Sentimento nunca socorre a vontade

Queria ser uma princesa num mundo de fantasia
E so assim poder sonhar

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Robin Thicke

Robin Alan Thicke (Los Angeles, Califórnia, 10 de março de 1977) é um cantor estadunidense, cantor de R&B, músico, compositor e ator ocasional.
Sempre escreveu músicas para grandes artistas como Christina Aguilera, Mya, Brandy, Marc Antony e Jordan Knight.
A habilidade de compor é de tempos, ele escreveu sua primeira música aos 13 anos.
Lançou seu primeiro álbum em 2002 chamado “Cherry Blue Skies”, e o renomeou para “Beautiful World”.
Conheceu Pharrell Williams quando entrou para Interscope Records e assim trabalhou com os Neptunes (Chad Hugo e Pharrell) no hit “Wanna Love U Girl” e entrou também para a gravadora dos mesmos, a Star Track Records.
Seu maior hit é “Lost Without You” do álbum “The Evolution Of Robin Thicke”, os quais permaneceram por duas semanas consecutivas ocupando o topo da Parada R&B da BillBoard de Álbuns e Singles. A canção ainda esteve na trilha sonora internacional da novela brasileira Duas Caras) (2007/08), da Rede Globo.
Em 2007 fez a abertura dos shows de Beyoncè Knowles “The Beyoncè Experience Tour”.
Para 2008, Thicke prepara o novo álbum “The Declaration”, o qual confirma as participações de Neptunes e de Ashanti.
Já em 2009, fez uma participação especial no primeiro single da atriz e cantora Leighton Meester