sábado, 11 de junho de 2011

Foi-se a consciência...

... transformou-se em sombra

Bomba de palavras

Espelho

Quem espera de mim respostas,
se ponham para fora.
Pois não sou dona de nada,
não tenho nada.

Quem espera de mim mansidão,
se desesperem.
Pois minha alma é feita do rarefeito,
do contraditório,
da obscuro.

Não tenho repostas,
nem soluções,
muito menos o mapa do tesouro.
Já sabes...

Então, faça de mim
as próprias perguntas,
as questões interrogativas.
Sou, sim, o espírito perturbado,
que luta, descontraria e revolucionar.
Ou mete-se a falar,
meias palavras sem sentidos.
Quem sabe,
um rosto sem reflexo.

Apenas, uma dúvida.
Sem veiculo.

(Monique Ivelise)