domingo, 2 de setembro de 2012

Era uma novidade?

Sobrado foi o assombro de minha vista,
vigiada pela elegância de sargentos neuróticos,
consumido em vertigens passadas.

Transformei seus sonhos em caos,
sem saber que era apenas uma mentira de natal,
encontrada em qualquer vitrine de 1,99.
Virei seu chão sem movimento.

Foi de fato, não houve mais licenças;
alguns, quem sabe, arrobamentos
desmoronamentos e descaramentos.
Houve uma nova peça sem protagonistas,
uma esperada espera,
feita de pícaros e malandros,
sobre o incrível e esperado carnaval.
Uau, invisível as suas vistas
não se encontraram com mais uma história repetida.

De repetidos diálogos e repetidos olhares
sob a luz apagada de um repetido e primeiro bar.
Gerando uma novo, publicado, sentido e repetido nada.
Apenas os assombros, repetidos a primeira linha.

(Monique Ivelise)