quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Não é necessário titular...

Tenha medo,
tudo chega perto dos meus sabores.
As informações são as matizes do seu perfume,
que exalam a vontade do nada esperado.

Tenha encanto,
pois nada é de graça.
Tudo é vendido pela preço mais fácil da praça
e jogado pela rua.

Deboche,
do meu discurso,
mas faça o que quero,
é uma ordem.

Já diziam por ai,
que a sorte deveria ser gosto de fruta mordida
a minha morderam e
não devolveram o que queria.

Tenha medo de mim,
não vou consentir com os noticiários,
com a modesta ordem que dizia que devia manter a uma modelo.
Medo, era uma palavra que deveria lhe amedrontar...

(Monique Ivelise)

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Testamento

Não tente,
não se faça.
Pois tudo já está consumido.
Não espere por tolerâncias,
o olhar que você deseja
virou a esquerda.

Não queira
não tente
as mil maneiras de encantar um rosto.
Não alimente sua fome
não pinte o mesmo retrato.

Finalmente, vá embora
respeite sua pegada
Não deseje as notícias do jornal
de sete meses atrás.
Não tente,
pois acaso os quereres foram embora.

(Monique Ivelise)