domingo, 17 de março de 2013

Dedicatória a majestade

Minha tríade esquartejada
Meu terço partido
em  solução aguada,
em forte memórias.

Rescrevendo histórias como se fossem as mesmas.
Consertando as notas,
ao pé da página.
Recontando fatos jamais acontecidos,
senão em passo calmo.

Foram feitas as apostas.
Foram incomodas as vertigens.
Foram usados os batons vermelhos.
Foram colocadas as palavras em um dobrado de papel.

Tudo sob observação mestre.
Daquele que se calou.
Não falou.
Não teimou.
Apenas quis permanecer valvular por outros.
E permitir-se um sorriso em forma de não.

(Monique Ivelise)

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