terça-feira, 11 de junho de 2013

Doces ironias

Meus pensamentos
agora foram para a
cabeceira da cama,
que rugiu desejos gritados.
Fala-se enquanto,
os pés lembram a
nudez da sua mão.
Tudo escondido
pelo lençol vermelho.
Falam-se piadas
sem risos, sob o signo
vazio; o meu,
recupera os gemidos
da minha pele.
A sua entrada narrada
por insafadezas,
foram proibidas pela
lei moral.
A minha burra moralidade,
que agora se molha
de lembranças.
A sacra fome minha,
prepara a primeira
extravagância,
que colhe flores
e roupas rosas.
A procura das horas
de amanhã.
Uma busca loucura
que rima minha saúde.
Já que volto, aos
senhores, à escuta
do branco pensador,
que solta leões à frente
de seus fãs.

(Monique Ivelise)

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