domingo, 11 de novembro de 2012

Capítulo apagado

Foi uma grande violação,
as tuas costas ardidas
pela digna prostituição de tuas lágrimas,
da tua metida fraqueza;
que chora alegrias
sem saber que era promoção,
a mais alta promoção.

Calei minhas esperanças.
Hoje sou um descaso social,
sem sorte.
Peço por misérias,
por responsabilidades.
Calei-me e peço por abusos.

Já fui a puta, devido minha pele.
Hoje vivo, a cuja responsabilidade de um tráfico.
Hoje sou uma qualquer,
em desequilíbrio constante;
Sou uma qualquer.
Vou virar para rua
e reconhecer um novo
jeito de viver.

(Monique Ivelise)

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