domingo, 19 de agosto de 2012

Partituras


O que sai dos olhos 
são os desenhos de uma música:
fria e inacabada.
Uma música sem pios e agudos,
sem marchas e balanços.

O que resta:
foi por ai, 
flanando pelos céus;
de acordo com a brisa da hora.
Voando como uma borboleta,
sem destino e sem previsão.

O que surgiu:
Uma nova e estranha maneira de sonhar.

(Monique Ivelise)

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