domingo, 13 de março de 2011

Delírio comunitário

Por que não admitir?
Por que faz isso?
Não sabes que só tenho
um pequeno coração,
que sonha e desiste.
Faz da escrita a única fuga.
Ou melhor, a principal.

Então, quando me encontrares:
Olha-me, cala-me e beija-me.
Como se fôssemos desconhecidos;
nunca antes vistos.

Por que falar?
Se podemos poetizar?
Ou delirar?

(Monique Ivelise)

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