Queria ser a primeira pela última vez
a aquela talvez,
a amostra de vogais.
Ser a salvadora de tua pátria falida,
sem presidentes, sem poetas, sem herois.
Ser o ser sem dente,
pelo cansaço da mastigação.
Ser o nada ser, sem perguntas, sem questionamentos.
Me partir, parindo a porra da sensível ideologia.
Só falo assim, um monte de vigilâncias abertas.
Só penso assim, a partir de todos.
Só respiro venenos,
só contraio remédios.
Só mando pra essa porra,
os analfabetos poéticos.
Me parto sem parte qualquer,
qualquer mínima normalidade.
A última dos últimos tempos.
A primeira de primeiras crises.
Rasgo-me e fui despida,
em função de nada igual.
Rasgo-me, sendo sensação do circo.
A primeira dos últimos,
A primeira da fila sem ninguém.
Queria ser a primeira pela última vez,
a talvez nada,
de vogais amostradas.
Queria ser um lugar.
(Monique Ivelise)
a aquela talvez,
a amostra de vogais.
Ser a salvadora de tua pátria falida,
sem presidentes, sem poetas, sem herois.
Ser o ser sem dente,
pelo cansaço da mastigação.
Ser o nada ser, sem perguntas, sem questionamentos.
Me partir, parindo a porra da sensível ideologia.
Só falo assim, um monte de vigilâncias abertas.
Só penso assim, a partir de todos.
Só respiro venenos,
só contraio remédios.
Só mando pra essa porra,
os analfabetos poéticos.
Me parto sem parte qualquer,
qualquer mínima normalidade.
A última dos últimos tempos.
A primeira de primeiras crises.
Rasgo-me e fui despida,
em função de nada igual.
Rasgo-me, sendo sensação do circo.
A primeira dos últimos,
A primeira da fila sem ninguém.
Queria ser a primeira pela última vez,
a talvez nada,
de vogais amostradas.
Queria ser um lugar.
(Monique Ivelise)
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