As veredas já não são suficientes para propagar as ondas de calor,
de uma pequeno ser que vai por caminhos reversos.
Não é mais possível viver na árida corrente de cortes,
de viver em meios de tantos sim's.
Faço-me de vida, em contramão ao passado das programações.
Faço-me de herói, ainda acentuado; aquele que ainda não passou por mudanças.
Faço-me de fantasma, feito de algodão rosa;
que ainda inventa novos sustos,
afim de contrariar todos os contras.
Sempre serei aquela vítima,
pela tarde.
Virei pelo chão seco, com sede e fome
fome de caminhada mais eficazes
fezes por símbolos ultrapassados.
As veredas já não são suficientes, para garantir o sorriso de uma besta mulher,
que como eu, faz painéis pesados,
dobraduras de bolas de sabão,
sobre a chuva
.
As veredas já são suficientes para cobrir a primavera,
com as flores de verdade
e fazê-las perfumadas.
Já não são suficientes em escolher os grãos de feijão durante o almoço;
em fugir por pontes quebradas.
Faço-me-ei em cravo,
em orvalho,
em pé de maracujá;
e criar em veredas.
Mesmo assim, já não é suficiente querer as bolas de sabão
revertidas em veredas.
Pois bolas de sabão não tem gosto de canela.