Cala boca!
Cala para as minorias,
lembranças de algo maior.
Não fiz de nada, para ser postulada como modelo.
Fiz de nada, ainda assim sou lembrada entre os pequenos.
Aquela que se desfaz em horas, de pequenos pecados;
segundo nosso são senhor .
Puritana, nunca serei.
Programa, me restará os centavos das noites.
Comentada, nos jornais malditos.
Fui posta no altar das madames,
que se espelham ao casar.
No entanto, casamento não me pertencerá,
devido a minha crua história.
Não me pertencerá os hidratantes de mel,
somente as picadas das abelhas ao produzi-lo.
Sendo posta nesse altar,
virei a santa e pura inocência dos criolos,
ao olhos dos repórteres.
Cala a tua boa,
quando pensar mais uma vez em brincadeiras.
Fazer, outra vez mais, os mesmos movimentos.
Fazer, outra vez mais, as mesmas mortes.
Sou o marrom arregalado, com toques de canela;
na tua receita clandestina.
Não faço mais estes papeis,
não quero nada.
Cala a tua santa boca de porcarias;
cala o teu senso de galanteador.
Cala a boca,
caso contrário eu mesmo a faço.
(Monique Ivelise)
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