Abusei das palavras proibidas,
sem qualquer intenção medieval.
Cavalgando pelas tormentas,
mediei todo o esperado pela minha condição.
sem qualquer intenção medieval.
Cavalgando pelas tormentas,
mediei todo o esperado pela minha condição.
Façam as apostas.
O que os senhores bondosos querem desta humilde empregada?
Não versei a toa,
tudo são provocação.
Tudo são invenções da sua cabeça,
que o fazem melhor,
pelo menos na sua cabeça;
pelo menos na sua cabeça.
Não acreditas?
Veja com o tempo,
Não vais está tão animado com a novidade.
Já não serão o brilho dos teus olhos,
senão um pedaço de carne, prestes a tua voracidade.
Farei o meu papel de suja,
bem qualquer borrão
na trajetória maquiada de minha espécie.
Cantarei a ode postada nos quadrinhos.
E assim, tornarei a personalidade da tua pátria.
Com milhões de exemplares, excitando profetas,
com tu, manterem a mesma órbitas dos acontecimentos.
Continuarem com a mesma ordem poética,
de dez palavras,
palavras duras, ainda palavras.
Não entende?,
Faça sua aposta.
O que deseja, senão o meu relicário,
comprado em lojas de conveniências.
A incrível miséria de 1,99.
Então, o farei sem nenhum inconveniente,
a espera da hora do abate.
Então, meu querido,
são apenas provocações.
(Monique Ivelise)