Por que parar?
Se o erro é rápido,
o vento certeiro,
a luz imaginária,
a morte paciente.
Por que chorar?
Se não me comovo,
Se não faço diferente.
Por que continuar?
Se o destino já foi previsto,
a sorte lançada.
Resta apenas um processo,
de uma coisa que seria coisa,
se fosse verdade.
Resta apenas um sentimento,
já apagado pelo desencontro;
pelas cores transparentes.
Por que mesmo?
(Monique Ivelise)
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