sábado, 26 de fevereiro de 2011

O que me resta agora é desinventar,
coisas que foram manipuladas com cuidado.
Fotografias que poderiam ser minhas,
olhares e sorrisos.
No entanto não é,
Talvez nunca será.

O que é então de minha posse?
Apenas as palavras,
que enganam, ou se faz enganar.
Manipuladas, porém sem qualquer efeito.
Apenas palavras,
Apenas uma lágrima,
Apenas uma esperança
e vários caminhos.

(Monique Ivelise)

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