Sobre os assobios
nada sei dizer,
nada encontrei para falar.
Procurei nas noites
uma forma de esconder
minhas cores púrpuras.
Vivia de ocasiões diversas,
de quase certas certezas
e iam de um canto ao outro.
Não saberia lhe dizer qual seria
o destino das flores ao ar;
do toque na boca
e da sensação das chuva nos pés.
Tudo isso, seria apenas um ponto de vista cego
calcado na expectativa de um verão.
Em, quem sabe, em uma moda de violinos noturnos,
que se fazem quando todos já adormeceram
e não há quase silêncio da multidão.
E assim sobrou uma maneira de ver as suas sentenças,
algo já acabado.
Restou, uma certeza de que o nada é mais forte
que a mais decisiva atitude de pensar.
Só não sei dizer essas coisas
sobre os assobios da madrugada.
(Monique Ivelise)
nada sei dizer,
nada encontrei para falar.
Procurei nas noites
uma forma de esconder
minhas cores púrpuras.
Vivia de ocasiões diversas,
de quase certas certezas
e iam de um canto ao outro.
Não saberia lhe dizer qual seria
o destino das flores ao ar;
do toque na boca
e da sensação das chuva nos pés.
Tudo isso, seria apenas um ponto de vista cego
calcado na expectativa de um verão.
Em, quem sabe, em uma moda de violinos noturnos,
que se fazem quando todos já adormeceram
e não há quase silêncio da multidão.
E assim sobrou uma maneira de ver as suas sentenças,
algo já acabado.
Restou, uma certeza de que o nada é mais forte
que a mais decisiva atitude de pensar.
Só não sei dizer essas coisas
sobre os assobios da madrugada.
(Monique Ivelise)
Nenhum comentário:
Postar um comentário