Apontei meu milagres
ao pé da madrugada
como se fossem lápis de cera.
Quando mais apontava
mais perdia meus movimentos
minha forma
a vontade que ainda persistia.
Então, matei a sombra
que me cobria;
bebi todo o sangue.
Perfurei seu pulmão,
queria seu ar
seu sopro de não tão vida.
Hoje, continuo um ser torto
que puxa seus próprios cabelos.
Arranha-lhe a própria boca
e já não sente a própria voz.
Necessita da escuridão
da luz escura que me alimenta.
Pois mistura os tons
de primeira e terceira.
Já não sabe fazer revoltas de rosas.
(Monique Ivelise)
ao pé da madrugada
como se fossem lápis de cera.
Quando mais apontava
mais perdia meus movimentos
minha forma
a vontade que ainda persistia.
Então, matei a sombra
que me cobria;
bebi todo o sangue.
Perfurei seu pulmão,
queria seu ar
seu sopro de não tão vida.
Hoje, continuo um ser torto
que puxa seus próprios cabelos.
Arranha-lhe a própria boca
e já não sente a própria voz.
Necessita da escuridão
da luz escura que me alimenta.
Pois mistura os tons
de primeira e terceira.
Já não sabe fazer revoltas de rosas.
(Monique Ivelise)
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