As roupas já não me vestem como antes,
pois o pecado já não feito do original.
A minha pele nua já passa
nas calçadas como fosse outra coisa qualquer.
Continua a mesma coisa do anterior.
O toque já não arrepia,
mas anuncia o não,
que todos os dias você me dá.
Apenas uma troca de palavras
e de volta para casa.
De volta para o instante
tinha uma espécie de dono.
Um perfeito dono que se pensava príncipe
e vivia no mundo de bobos.
Então, um príncipe e uma bruxa,
um casal ideal para nossos anos de ilusão.
Tão ideal que o nosso heroi virou sopa
nas mãos e na boca da assustadora bruxinha.
Já cansada de historinhas repetidas,
queria algo mais adequado ao seu biotipo.
E daí foi em busca.
No entanto, a bruxa sempre será uma bruxa
o príncipe, um príncipe
e o seu alvo, apenas uma idealização.
Já conformada,
vive por aí sem ali's.
Vive tomando poções diárias,
para se disfarçar e viver entre princesas.
(Monique Ivelise)
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