Sou vista como a terra dos tamborins e dos repiques,
onde se dança contra tudo,
se desvia do inevitável.
Marcho por batuque cordiais,
conversar cordiais, homens cordiais
e máscaras cordiais.
Ainda assim, sou vista como a dançarina
de moles partes,
que visita as casas dos senhores, sempre cordiais,
a busca dos restos da problemática.
O meu fim foi colocado em bancos,
a espera de uma nova viagem,
em novos entres.
O que faz disso?
Uma permanente construção de hábitos.
O que se faz?
Um violão, um repique, um tamborim.
Um chão, um povo, uma terra.
Novamente: O que faz disso?
A chacumdada de um mestre,
a língua dos matreiros,
o futuro inexistente.
Novamente:
O que faz disso?
Ainda assim tudo termina em samba?
(Monique Ivelise)
onde se dança contra tudo,
se desvia do inevitável.
Marcho por batuque cordiais,
conversar cordiais, homens cordiais
e máscaras cordiais.
Ainda assim, sou vista como a dançarina
de moles partes,
que visita as casas dos senhores, sempre cordiais,
a busca dos restos da problemática.
O meu fim foi colocado em bancos,
a espera de uma nova viagem,
em novos entres.
O que faz disso?
Uma permanente construção de hábitos.
O que se faz?
Um violão, um repique, um tamborim.
Um chão, um povo, uma terra.
Novamente: O que faz disso?
A chacumdada de um mestre,
a língua dos matreiros,
o futuro inexistente.
Novamente:
O que faz disso?
Ainda assim tudo termina em samba?
(Monique Ivelise)
Nenhum comentário:
Postar um comentário