mas minha vida não deixa.
Aquele que não posso falar,
aquele que só posso ser nada.
Aquele que vive,
em órbita ancestral,
sem ligação com a Terra.
Queria que esse nome,
acordasse pra realidade.
Esse que não tem sobrenome.
Sem família.
Sem posse.
Apenas um nome.
Que faz de mim,
um esteriótipo de poetiza,
que vive triste,
por nunca alcançar a alegria.
Apenas idealizadora,
que vive em função da espera,
somente da espera.
Espera,
espera,
espera...
Apenas um nome,
e muitas esperas....
(Monique Ivelise)
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