Tenho o prazer de apresentar
uma trama que vai surpreende-los:
Eis que inicia o primeiro ato:
A pobre donzela ao vil amante:
Não se engane com os meus olhos,
pois os mesmos só se fazem de inocente.
Não deixe se seduzir por minha boca,
ela te amaldiçoa,
te engana,
te mata.
Não acaricie minhas mãos,
elas não esquecem,
elas, sim, machucam.
Faça de mim,
um fingidora,
que se tornou poetisa.
Faça de mim,
a viagem,
da delirante história.
Finalmente,
faça-me de assassina.
Que trucida tuas palavras.
Oh pobre senhor!
Encantaste com minha formosura.
Agora espere as consequência.
Bem que te avisei!
O teatro já foi iniciado.
Bom espetáculo!
(Monique Ivelise)
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