Uma lágrima,
apenas uma lágrima,
apenas uma.
Que soltei por ti.
Pelo seu desprezo.
Foi apenas uma batida,
forte porém única,
em meu peito.
Diante da amargura da tua voz.
O que faço?
Esqueci das imagens.
Dos lapsos de memória.
Das palavras.
Dos sonhos.
Dos gestos.
Teus.
Retomo a pergunta:
O que faço?
Escrevo e viajo
na mentira de um futuro.
(Monique Ivelise)
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