se ponham para fora.
Pois não sou dona de nada,
não tenho nada.
Quem espera de mim mansidão,
se desesperem.
Pois minha alma é feita do rarefeito,
do contraditório,
da obscuro.
Não tenho repostas,
nem soluções,
muito menos o mapa do tesouro.
Já sabes...
Então, faça de mim
as próprias perguntas,
as questões interrogativas.
Sou, sim, o espírito perturbado,
que luta, descontraria e revolucionar.
Ou mete-se a falar,
meias palavras sem sentidos.
Quem sabe,
um rosto sem reflexo.
Apenas, uma dúvida.
Sem veiculo.
(Monique Ivelise)
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