O que fazer com a nossa infância perdida que cada rua de nossas cidades?
O que fazer com os pequenos anjos caídos, de um céu solto?
Como renovar o sonho em uma nação?
São perguntas que fazem de nós um qualquer, um sujeito que não procura promover a solução de uma identidade. Identidade sem cara, sem razão.
Nossas crianças vivem ao relento, sem previsão de vida, muito menos de morte. Crianças, que brincam de ser gente nas ruas. Com fome, com frio, com saudade, de uma coisa que nunca tiveram. Brincam de ser cidadão, de ser respeitado por fantasmas.
Cabe, chorar?
Reclamar?
Melhor agir em função, não de si próprio; mas em favor do outro.
Para que as canções, não se repitam. Dizendo que há niños en la calle.
(Monique Ivelise)
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