Sonho com tudo,
porém,nada possuo.
Com árvores rosas,
corações brancos e
verdades negras.
Possuo a mentira branca,
despovoadas de teorias,
chinelos sem marca,
um cabelo sem identidade.
Sonhar já não lhe cabe mais
tentar será o último refúgio,
a última aldeia.
As pessoas vivem,
seus mundos,
sem se aproximarem.
Assim sonhar e realizam.
Então, o que fez-se de mim?
Senão parar ao pé da madrugada,
e escrever coisas tão sem sentidos.
Para lhe convencer,
de atos inacabados,
de absurdos na cabeça delirante,
que se põe aqui, logo após,
a dormir e quem sabe sonhar.
(Monique Ivelise)
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