De tudo...
Da sorte, do medo, do sonho
malvado,
Cansei dessa sem graçesa
Da poeira que suja os meus pés
Da chuva que me transborda
Dos teus olhares falsos,
que pouco diz,
que pouco realiza.
Cansei disso tudo
da minha pobreza,
do meu cabelo,
da minha transparência
Cansei de lamentações,
de instrumentos,
de times
Maneiras, vértices,
dos lares que vivi
da solidão!!!
Da atenção desmerecida
Quero somente ser
do, ré, m, fá, sol, lá, si
Ser música, ser poesia
(Monique Ivelise)
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